sábado, agosto 13

Fábio Dantas duela com o próprio passado

 

Passado de vice de Robinson e medidas que tomou quando exerceu o Governo atormentam Fábio (Foto: reprodução)

O ex-vice-governador Fábio Dantas (SD) iniciou a disputa pelo Governo do Rio Grande do Norte duelando com o próprio passado e o desempenho tem sido muito ruim neste quesito porque ele optou pela negação, que trocando em miúdos tem o levado a ficar com a imagem de mentiroso.

No debate da Band RN no domingo ele chegou a negar ter sido vice-governador da fracassada gestão de Robinson Faria (PL), alegando ter sido vice do RN.

Não. Ele foi vice eleito na chapa de Robinson e se manteve aliado do governador, suportando atrasos salariais e estouro dos índices de violência até março de 2018.

Não adianta arengar com a verdade porque ela sempre volta para atormentar.

Esta semana em novo duelo com o passado ele tentou alegar que nunca enviou projeto propondo demissão de servidores. Chegou a lançar um desafio que foi aceito pelo Blog do Barreto que apresentou a mensagem 141 de 3 de março de 2017, assinada por Dantas cujo artigo 3º tem a seguinte redação:

“As despesas decorrentes desta lei correrão à conta das dotações do Poder Executivo no Orçamento Geral do Estado e serão compensadas com a extinção de gratificações de representação de gabinete (CRG) e demissão de servidores não estáveis, na mesma proporção”.

Depois que trouxemos o assunto à tona ele recuou da acusação de mentira e passou a tratar como “intepretação equivocada”.

Em entrevista a 96 FM ele tentou se explicar e acabou piorando a situação ao admitir que tratou a possibilidade de demissão de servidores como “qualquer coisa aí” (confira o vídeo abaixo).

Fábio tenta se apegar a previsão de que 14 mil servidores seriam demitidos como contrapartida para o reajuste dos salários dos cargos comissionados. Mas não rebateu na época os cálculos divulgados pelos sindicatos e pelo Conselho Regional de Economia (Corecon) que estimava esse número de demissões para cumprir a contrapartida necessária para o reajuste.

Quem cala, consente.

Um fato é insofismável: o artigo 3º do projeto assinado pelo então governador em exercício no dia 7 de março atendendo a pressões dos sindicatos.

Outro fato insofismável é que Fábio tem o apoio de Robinson Faria, de quem tenta esconder a relação política do passado.

Blog do Barreto

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