Em seu primeiro ato da campanha de reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez um comício no mesmo local em que levou uma facada em 2018 e falou que o pleito deste ano é a luta do “bem contra o mal”. O evento, que ocorreu nesta terça-feira (16), em Juiz de Fora (MG), mostrou o que podem ser os próximos passos do chefe do Executivo em sua empreitada por mais quatro anos de mandato.
Temas recorrentes no discurso do presidente como a crítica à esquerda, o 7 de setembro, a queda no preço dos combustíveis e inúmeras pautas conservadoras estiveram presentes. A escolha da cidade na Zona da Mata mineira foi bem simbólica. Antes do comício, Bolsonaro teve um encontro com lideranças religiosas no Aeroclube de Juiz de Fora e uma motociata.
O discurso que busca alinhar política e religião foi recorrente. “Vamos falar de política hoje sim, para que amanhã ninguém nos proíba de acreditar em Deus”, chegou a afirmar. As declarações foram feitas tanto no encontro no Aeroclube, quanto no comício. A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, deu ainda mais força às falas, de cima do trio elétrico, ela convidou apoiadores para rezar o “Pai Nosso”.
Bolsonaro também repetiu críticas aos governos anteriores, à esquerda e, de forma velada, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal adversário na disputa pelo Palácio do Planalto. Ele chegou a dizer que antes de sua ascensão à Presidência, “o Brasil marchava para o socialismo”. A afirmação foi feita no encontro com religiosos, e também aconteceu no discurso para os militantes.
O presidente também fez menção ao atual momento econômico, dando sinais de que aposta na melhora de indicadores, como visto em alguns casos recentes, e na queda dos preços dos combustíveis, como uma estratégia de campanha. Bolsonaro ainda sinalizou redução na taxa de desemprego, para 8%, já no mês de setembro.
O discurso de Bolsonaro foi breve e durou cerca de 11 minutos. Além do presidente, discursaram a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, muito aplaudida pelos apoiadores presentes, e o candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro, o general Braga Netto (PL).
Com informações do Metrópoles
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