terça-feira, março 13

Coluna de Claudio Humberto/TN




SUBSTITUIÇÃO DE LIDERANÇA
A substituição de Romero Jucá (RR) por Eduardo Braga (AM), na liderança do governo, foi decidida pela presidenta Dilma à revelia dos principais aliados no Senado, José Sarney (AP) e Renan Calheiros (AL). Irritada com a derrota da recondução do diretor-geral da Agência de Transportes Terrestres (ANTT), ela liberou senadores do PT como Lindbergh Farias (RJ), para criticar a atuação de Jucá, fragilizando-o, e convidou um político que se opõe à liderança de Calheiros no PMDB.

Desde sexta
O senador Eduardo Braga ouviu o convite de Dilma, por intermédio de Ideli Salvati, numa reunião para a qual foi convocado às 9h30 de sexta.

Fato consumado
Nesta segunda, a presidenta Dilma chamou o senador Renan Calheiros para uma conversa de 1h40 de duração, e o informou da mudança.

Últimos a saber
Jucá e José Saney ficaram sabendo da novidade nesta segunda pelo próprio Eduardo Braga, que já não aguentava esconder a novidade.


Providencial
Renan nem pode se queixar muito. Deslocando Braga para a liderança do governo, Dilma reduziu a bancada dos que o contestam no PMDB.

Ajudar ao PDT
 Com a escolha do novo ministro do Trabalho, que é da cota do PDT, a ex-pedetista Dilma Rousseff poderá ajudar o partido a reencontrar as origens, após o longo domínio de sua banda podre. Ela recusou as indicações do ex-ministro Carlos Lupi, que chefia o partido, e queria no cargo o deputado Vieira da Cunha (RS), mas ele foi vetado. Com isso, Dilma se fixou no deputado Brizola Neto, que se opõe a Lupi, no PDT.

Uma boa idéia...
Repercute bem no Congresso o projeto da Lei da Responsabilidade Funcional, concebido pelo senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)....

inspirada na LRF...
O projeto de Cunha Lima é inspirado na Lei de Responsabilidade Fiscal, que pôs fim ao saque dos cofres públicos para pagar salários....

definindo papéis
A Lei de Responsabilidade Funcional definirá o papel de cada servidor, incluindo o governante, em eventuais malfeitorias com dinheiro público.

Cargos que ‘furam poço
A imparável ganância petista por cargos, que provocou a rebeldia dos partidos da base aliada, é traduzida em números: o PT-SP controla os treze principais ministérios e fundos de pensão bilionários, como Petros (Petrobras), Previ (Bando do Brasil) e Centrus (Banco Central).

Muito a explicar
A oposição promete colocar o ministro Guido Mantega (Fazenda) contra a parede, no Senado. Querem explicações sobre as denúncias de corrupção do seu amigo Luiz Felipe Denucci na Casa da Moeda

. Ficha Inócua
Presidente da Frente contra Corrupção, Francisco Praciano (PT) convidou a ministra Eliana Calmon para reunião na Câmara. Vai propor que o CNJ obrigue juízes a disponibilizar, na internet, os processos contra políticos. “Do jeito que está, a Ficha Limpa acaba inócua”.

Na torcida

Se depender do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o candidato do PT à prefeitura de Recife será o senador Humberto Costa. Em caso de vitória, assumiria seu suplente Joaquim Francisco, do PSB


.Pai do kit gay
A guerra dos evangélicos não acabou. O deputado e pastor Marco Feliciano (PSC) acha até que Fernando Haddad (PT) “poderia ser eleito prefeito de São Paulo se não tivesse se tornado pai do kit gay”.

Vai dar trabalho
Para o tucano Vanderlei Macris, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, terá dificuldade de levar o PSB apoiar Fernando Haddad (PT) em São Paulo: “O PSDB abriu mão da prefeitura de Campinas para o PSB, que até ocupa secretaria no governo tucano”.


Virou bandeira
A bancada do PCdoB vai discutir se transforma em bandeira a proposta de Protógenes Queiroz (SP) de criar uma CPI para investigar o bicheiro Carlinhos Cachoeira. A proposta tem apoio do PT.


Bienal de Brasília
Brasília terá a 1ª Bienal do Livro e da Leitura, de 14 a 23 de abril, com escritores consagrados como o nigeriano Wole Soyinka. Gentis, os organizadores convidaram a Câmara Brasileira do Livro ao evento, sem ônus e sem trabalho. Recusou. Não admira a situação do livro no País.

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