Henrique defende o Parlamento
O líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves, ocupou ontem a tribuna da Câmara. Henrique Eduardo destacou que as críticas feitas à atuação dos parlamentares do PMDB e dos demais partidos são "injustas, grosseiras, descabidas e inaceitáveis". Ele ressaltou que, no 11º mandato e com 42 anos de atividade legislativa, conhece o Parlamento. Por isso, não poderia ficar calado diante das acusações feitas ao suposto fisiologismo dos deputados. "Esse filme eu já vi", lembrou Henrique Eduardo Alves, referindo-se à ditadura que proibia a liberdade de expressão. E, referindo-se à imprensa, lembrou que jornalistas "não escreviam nem falavam".
O deputado também reconheceu os equívocos que podem ser cometidos na atividade parlamentar. "Não somos todos perfeitos", disse, mas lembrou também, os erros do Executivo, do Judiciário e até na iniciativa privada. O diferencial do Parlamento, segundo o líder, está na forma de escolha dos deputados. "Aqui todos estão pelo voto popular", declarou. "O povo bota e tira", continuou.
Sobre a liberação de emendas parlamentares, contingenciadas pelo governo e reclamadas pelos debutados, o líder lembrou que não se trata de troca de votos. "É uma lei orçamentária, um direito nosso que trazemos dos rincões, onde os projetos dos gabinetes de Brasília não chegam". Henrique Alves defendeu a imposição do orçamento como forma de assegurar a execução das emendas aprovadas pelos parlamentares.
O deputado também fez questão de elogiar o governo, a quem reputa e ajudou a eleger, e ressaltou que não aceita a tentativa de intrigá-lo com a presidente Dilma.
Sobre a indicação de nomes para os cargos no governo o líder defendeu a proporcionalidade entre os partidos que ajudaram a eleger a presidente Dilma e não apenas por uma pessoa ou partido. Henrique Alves disse que é mais justa e democrática a partilha dos cargos. "Queremos ser sócios da gestão", ressaltou o líder.
O deputado do PMDB elogiou a atuação da oposição, que ajuda o governo a errar menos, e os aliados da base que votam e melhoram os projetos do governo encaminhados a casa. "Governo este, merecidamente, reconhecido pela opinião pública", enfantizou.
Ele ainda rechaçou as criticas de que age em função da próxima eleição para presidente da casa. Ele lembrou que quando vota com o governo é acusado de agradar para ter apoio na eleição, porém, quando discorda é porque deseja os votos da oposição. Henrique Alves ainda ressaltou que se orgulha da bancada de liderados do PMDB. Ele citou que mais de 20 deputados não votaram na presidente Dilma, mas em votações importantes como a nova lei do salário mínimo, todos do PMDB votaram com o projeto do executivo.
O deputado enumerou os projetos mais importantes aprovados na casa, todos com o aval do PMDB, ou aperfeiçoados pelo partido. Ele citou como exemplo o programa "Minha Casa, Minha Vida", relatado e melhorado pelo líder que ampliou o projeto para os pequenos municípios, evitando o êxodo dos sem-teto para as grandes cidades em busca de moradia.
Em tom emocionado, Henrique Alves pediu mais respeito ao legislativo, poder que é o fiador da democracia. Finalizando, o líder disse: "Não se trata de toma-lá-dá-cá. É respeito aqui e em todo lugar".
Fonte: Tribuna do Norte
Beto Oliveira
Henrique Eduardo Alves recebe o apoio dos demais integrantes da Câmara dos Deputados durante pronunciamento
Henrique Eduardo Alves recebe o apoio dos demais integrantes da Câmara dos Deputados durante pronunciamento
O deputado também reconheceu os equívocos que podem ser cometidos na atividade parlamentar. "Não somos todos perfeitos", disse, mas lembrou também, os erros do Executivo, do Judiciário e até na iniciativa privada. O diferencial do Parlamento, segundo o líder, está na forma de escolha dos deputados. "Aqui todos estão pelo voto popular", declarou. "O povo bota e tira", continuou.
Sobre a liberação de emendas parlamentares, contingenciadas pelo governo e reclamadas pelos debutados, o líder lembrou que não se trata de troca de votos. "É uma lei orçamentária, um direito nosso que trazemos dos rincões, onde os projetos dos gabinetes de Brasília não chegam". Henrique Alves defendeu a imposição do orçamento como forma de assegurar a execução das emendas aprovadas pelos parlamentares.
O deputado também fez questão de elogiar o governo, a quem reputa e ajudou a eleger, e ressaltou que não aceita a tentativa de intrigá-lo com a presidente Dilma.
Sobre a indicação de nomes para os cargos no governo o líder defendeu a proporcionalidade entre os partidos que ajudaram a eleger a presidente Dilma e não apenas por uma pessoa ou partido. Henrique Alves disse que é mais justa e democrática a partilha dos cargos. "Queremos ser sócios da gestão", ressaltou o líder.
O deputado do PMDB elogiou a atuação da oposição, que ajuda o governo a errar menos, e os aliados da base que votam e melhoram os projetos do governo encaminhados a casa. "Governo este, merecidamente, reconhecido pela opinião pública", enfantizou.
Ele ainda rechaçou as criticas de que age em função da próxima eleição para presidente da casa. Ele lembrou que quando vota com o governo é acusado de agradar para ter apoio na eleição, porém, quando discorda é porque deseja os votos da oposição. Henrique Alves ainda ressaltou que se orgulha da bancada de liderados do PMDB. Ele citou que mais de 20 deputados não votaram na presidente Dilma, mas em votações importantes como a nova lei do salário mínimo, todos do PMDB votaram com o projeto do executivo.
O deputado enumerou os projetos mais importantes aprovados na casa, todos com o aval do PMDB, ou aperfeiçoados pelo partido. Ele citou como exemplo o programa "Minha Casa, Minha Vida", relatado e melhorado pelo líder que ampliou o projeto para os pequenos municípios, evitando o êxodo dos sem-teto para as grandes cidades em busca de moradia.
Em tom emocionado, Henrique Alves pediu mais respeito ao legislativo, poder que é o fiador da democracia. Finalizando, o líder disse: "Não se trata de toma-lá-dá-cá. É respeito aqui e em todo lugar".
Fonte: Tribuna do Norte
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