Líderes potiguares têm semana atribulada em Brasília
Henrique Alves (PMDB) foi protagonista no adiamento da votação de Lei Geral da Copa e José Agripino Maia (DEM) teve de articular em favor de Demóstenes
A semana encerrou com dois protagonistas da política potiguar e por que não dizer do cenário político nacional ocupando o noticiário. Trata-se do líder da bancada do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves, e do presidente nacional do DEM, senador José Agripino Maia.
Alves ocupou as folhas dos jornais e do noticiário televisivo sendo um dos principais acusados pela derrota do governo na Câmara, quando da obstrução, na útima quarta feira (21), da votação de Lei Geral da Copa, levando os seus liderados a juntar-se a oposição.
Segundo o líder do PMDB, o seu partido não derrotou, "salvou o governo de um constrangimento na Copa". E disse mais: "Nunca o PMDB foi tão governo quanto hoje" (quarta-feira).
Está claro que Henrique Alves tentou valorizar a posição adotada pelo seu partido. Todos sabem a crise que foi criada entre a base aliada e o governo devido ao fisiologismo imposto pela legendas que formam a coalizão do governo Dilma. A velha prática do toma lá da cá que Dilma quer acabar e isso não tem deixado nada satisfeito seus aliados. E a crise tende a continuar.
Por sua vez, o "paladino da moralidade e da ética", Agripino Maia, se viu também sob os holofotes numa "saia justa" com o seu correligionário e amigo, Demóstenes Torres, líder do DEM no Senado envolvido em denúncias de recebimento de dinheiro do bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso na Penitenciária Federal de Segurança Máxima, em Mossoró (RN).
FD/Brasil/Nominuto
Questionamentos ao líder Demóstenes Torres (DEM-GO) provocaram saia justa em Agripino.
Disse Agripino:
Disse Agripino:
- Negar que é uma situação incômoda é negar o óbvio. Nós esperamos a manifestação do procurador da República. As denúncias e os fatos precisam ser esclarecidos.
Segundo Agripino Maia, apesar da situação incômoda, o partido não tem motivos para duvidar das declarações dadas pelo senador.
Ah, bom: Neste sábado o jornalista Ilimar Franco, do jornal O Globo, disse em sua coluna que "O DEM - entenda-se aí, José Agripino - ainda espera que o senador Demóstenes Torres (GO), consiga se livrar das acusações. Do contrário, seráexpulso.
Como "paladino da moralidade e da ética", caso Demóstenes Torres não consiga provar que não tem nada a ver com Cachoeira, é hora de Agripino Maia botar o que diz em prática. Expulsar Demóstenes do DEM, assim como fez com o ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, acusado de promover o que ficou conhecido como "Mensalão do DEM".
Fonte: Numinuto
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