A Comissão Mista do Congresso redesenhou o governo de Lula, foi uma mexida radical, mostraram um executivo desorganizado, sem prumo, sem rumo, sem base e sem proposta para o país.
O que fez os congressistas se revelarem foi a postura de Marina Silva, uma ambientalista convicta que obstaculizava projetos de desenvolvimento especialmente na Amazônia.
Lula, desde a formação do Governo, foi aconselhado a não nomear Marina Silva. Cabeça dura, não deu ouvidos.
Saiu enfraquecido de um episódio cujo desfecho era esperado.
Marina, pelo curto pavio que detém, tem tudo para pular do barco, além de ter apoiado o impeachment da ex-presidente Dilma, afirmou que Lula não passava de um corrupto.
No jogo político, as apostas é que, ou entrega o governo de uma vez ao Centrão, como fez Bolsonaro, ou terminará tristemente consolado nos braços de Janja.
Mas para salvar o núcleo duro do governo e as pastas chefiadas pelo PT, como casa civil e desenvolvimento agrário, o Palácio do Planalto deixou a ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede) a própria sorte.
Convidada a falar na Comissão do Meio Ambiente da Câmara, Marina disse que a credibilidade do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não será suficiente para garantir a boa imagem do País no exterior.
CHICO TORQUATO
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