sábado, maio 20

ARTIGO - A CONSTITUIÇÃO E MARIA DA PENHA

 

Atendendo uma demanda apresentada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMG), com iniciativa do Conselho Nacional de Justiça está sendo coordenado pelo presidente da Biblioteca Nacional, projeto que pretende traduzir a Lei Maria da Penha para idiomas indígenas.
Diversos tradutores indígenas estão trabalhando em uma tradução da Constituição federal para o Nheengatu, língua de origem tupinambá falada por diversos povos que vivem na região amazônica.
Como o Nheengatu tem uma relação importante com a língua portuguesa, destaca-se também duas questões associadas a essas iniciativas: disseminar o direito e dar protogonismo as línguas originais.
É um trabalho que vem se desenvolvendo de forma pessoal, as traduções se aliam com um dos focos de atuação da Biblioteca Nacional sob sua gestão: aumentar o acervo da instituição relacionada aos povos indígenas e outras populações tradicionais do país.
A Biblioteca Nacional é um espelho da memória do país. Se o Brasil desapecesse e a Biblioteca Nacional ficasse, ela teria a capacidade de especular, refletir e devolver a imagem do País, porque aqui existe vários brasis.
A Comissão adiantou que está programado viagens a territórios Quilombolas para também produzir registros nesses locais e ampliar nosso dossiê ético.
CHICO TORQUATO

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