O presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), José Vieira, afirmou nesta quarta-feira (19) que áreas disponibilizadas pelo Governo Federal para famílias sem-terra deixaram de ser ocupadas em Assú, mesmo com o movimento deles (MST) reivindicando a ocupação de terras supostamente improdutivas.
Segundo José Vieira, a não ocupação da área em Assú mostra que o MST, na verdade, não tem o objetivo de reivindicar área para produção, e sim provocar instabilidade política no País.
“Em Assú, teve um assentamento que o Incra abriu cadastro para 62 famílias. Abriu credenciamento e teve que fechar por falta de famílias a serem assentadas. O que está acontecendo no Brasil é o seguinte: não está havendo invasão de terra, está havendo crime comum. Não é um movimento que está atrás de terra não. Terra tem”, afirmou o presidente da Faern, em entrevista à Jovem Pan Natal (89,9 FM).
José Vieira criticou a invasão de propriedades produtivas que o MST tem promovido nas últimas semanas – em tese, para reivindicar que áreas sejam distribuídas para sem-terra. “Estão entrando nas propriedades produtivas, depredando, furtando material”, declara.
Ele enfatiza que há terras disponíveis para ocupação, mas que o MST mesmo assim invade propriedades produtivas.
“O Incra tem um banco já de propriedades levantadas a nível de Brasil que está disponível. O modelo que o Incra está criando é de negociação. É comprando a propriedade e entregando, abrindo cadastramento para quem tem aptidão e fazendo esse trabalho. Não existe nenhuma necessidade de invasão. São baderneiros, criminosos e, para nós produtores, são verdadeiros terroristas”, concluiu.
Portal 98FM
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