sábado, abril 30

DIZEM QUE DOIS BICUDOS NÃO SE BEIJAM, MAS, NÃO IMPEDE DE DOIS SISUDOS SE ENFRENTAREM

 

Se depender da simpatia, do afago e da facilidade de comunicação, olho no olho, cara a cara ou do corpo a corpo, feito pelos dois pretendentes ao senado da república Carlos Eduardo Alves e Rogério Marinho, o desafio pra se saber qual o mais antipático diante do eleitor.  
Vai ser preciso de uma vara condão para  se desvendar na adivinhação, quem tem a pior performance.

Carlos Eduardo possui um narcisismo doentio, olha para o eleitor por cima dos ombros como se encarar pessoa humana fosse um crime cometido, um abraço ou aperto de mão, uma mercadoria de luxo, que custa bastante  caro na hora de passar no caixa de um supermercado.

Rogério Marinho, não fica atrás, tem uma frieza sepulcral, apesar de ser bastante introvertido, sem dá o ar da graça, fala com o eleitor como se estivesse visitando um túmulo, sem transparecer qualquer sentimento de satisfação.

Dizer que eles nada fizeram pelo o estado, seria negar a verdade. 

Carlos Eduardo várias vezes deputado estadual, secretário de estado criador das Centrais do Cidadão  no governo do primo Garibaldi, três vezes prefeito de Natal, saiu do poder com boa avaliação administrativa.  

Além de ter origem  na nata politica do clã Alves, herdeiro do pai: grande jornalista, ex-prefeito de Natal, Parnamirim, senador da república e deputado estadual Agnelo Alves.

Por conta deste perfil sisudo, carrancudo até além da conta, mesmo tendo uma boa oratória não consegue  emocionar as massas populares.

Rogério Marinho, também de uma descendência politica bastante prestigiada  no Rio Grande do Norte,   Neto do jurista e deputado federal Djalma Marinho, foi vereador em Natal presidente da câmara municipal, deputado federal e até a semana passada um dos ministros, mais atuantes e privilegiado do governo Bolsonaro.

Como na politica quem dá o ultimo copo d'água é quem mata a sede do eleitor - Rogério Marinho, pelo volume de recursos que canalizou em Brasilia para o RN, ajudando prefeito da capital e do interior, leva um grande vantagem. 

Isto  se o eleitor reconhecer seus esforços, perdoar alguns sentimentos do tempo que foi relator da reforma trabalhista e as lideranças beneficiadas com os investimentos direcionados por ele, usarem da correção, podem deixar o filho de Agnelo no hora veja.

O eleitor de Lula pode ser muito fiel a ele mesmo. Porém, tem uma trava na consciência em votar em Fátima, cercada de tanto Alves em seu palanque. 

Bolsonaro no RN não é bem visto, mais diante da safadeza feita por Carlos Eduardo que disputou o mandato de governador 2018, pegando carona na sua popularidade, tem chance de melhorar sua performance. O pior é que Carlos Eduardo ganhou a pecha de traidor, deixando de apoiar começa  Ciro Gomes o candidato do seu partido o PDT.

Falta a Bolsonaro conseguir com que o candidato da oposição Fabio Dantas, uma sintonia de discurso com o que diz Rogério Marinho a respeito do que o atual presidente,  tem feito pela região nordeste e com especialidade por nosso Estado.

Como bem diz a manchete deste contraponto, a parada é dura: Dois bicudos não se beijam.  

Mas, não impede  de dois sisudos de se enfrentarem. 

 A sorte deles foi lançada!!! 

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