domingo, fevereiro 2

Henrique pede união para o porto

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, voltou a pregar a união da classe política do Rio Grande do Norte, agora em defesa do projeto do terminal graneleiro de Porto do Mangue, a 256 quilômetros de Natal, e que poderá ter impacto positivo na economia do Estado semelhante ao que será proporcionado pelo Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante.
divulgaçãoHenrique Eduardo Alves participa da solenidade de assinatura do protocolo de cooperaçãoHenrique Eduardo Alves participa da solenidade de assinatura do protocolo de cooperação

Henrique participou na sexta-feira, 31, da solenidade em que a Prefeitura de Porto do Mangue e a FIERN assinaram protocolo de cooperação, mediante o qual a Federação das Indústrias prestará assessoria à comunidade local quanto aos procedimentos relacionados com o projeto do porto, cuja próxima etapa será no dia 15 de fevereiro – uma audiência pública para discussão dos termos do edital da licitação que definirá os empreendedores que o construirão. O documento foi firmado pelo representante da FIERN e atual secretário de Desenvolvimento do RN, Silvio Torquato, e o prefeito Francisco Gomes Titico.

Também marcaram presença na solenidade, o presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Mota, deputados estaduais George Soares e Leonardo Nogueira; ex-diretor geral do DNOCS, Elias Fernandes; os prefeitos de municípios vizinhos – Alto do Rodrigues, Abelardo Rodrigues; Serra do Mel, Fabinho Bezerra; Carnaubais, Junior Benevides; e Ipanguassu, Leonardo Oliveira; o presidente da Câmara de Porto do Mangue, Jailson Fernandes; vereadores e secretários municipais.

Desenvolvimento

Num discurso em que agradecia referências ao seu trabalho feito pelo prefeito Titico e pelo ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Rogério Marinho, Henrique lembrou o provérbio popular – “uma andorinha só não faz verão”. Reconheceu que o espaço representado por sua chegada à presidência da Câmara constitui uma força a mais para o Rio Grande do Norte. “Mas – destacou – o que temos conseguido resulta do esforço coletivo das diversas forças políticas na defesa dos interesses maiores do Estado”. Enfatizou que está chegando para o Rio Grande do Norte o momento pelo qual outros Estados passaram e souberam aproveitar. E enumerou:
- A Bahia, que todos nós conhecemos, quase que não é mais Nordeste. A Bahia cresceu tanto, se desenvolveu tanto que, quase, sai do cenário nordestino. E por que tudo isso aconteceu?  É porque a Bahia é melhor do que o Rio Grande do Norte? Não! É porque teve um tempo em que teve um grande líder que conseguiu unificar a Bahia; lutar pelos pleitos da Bahia, tendo com ele uma grande força política dos baianos, que foi o ex-ministro Antônio Carlos Magalhães, quando ministro do governo do presidente José Sarney. Ele ficava lá todo dia, cobrando, pedindo, convocando a Bahia, lutando, e a Bahia tanto se desenvolveu naquele tempo, que hoje a Bahia chegou a uma situação extraordinária.
E prosseguiu:
- Nós temos aqui um Estado vizinho – o Ceará. Está a dois anos luz em relação ao Rio Grande do Norte. O Ceará é um estado que cresceu tanto, que parece que nós somos desse tamanhinho... E todos sabem disso: Na economia, nos investimentos, no desenvolvimento. Por que? O cearense é melhor do que nós? Não! É porque teve um tempo em que um governador chamado Tasso Jereissati, do PSDB, tinha um presidente da República também do PSDB, que foi o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele conseguiu unir a classe política cearense, que se fechou unida, como um bloco só, e se mandava pra Brasília em busca dos investimentos, naquela época, que fizeram as sementes do desenvolvimento hoje do estado do Ceará.
O próximo exemplo citado por Henrique foi o estado de Pernambuco. “Pernambuco, hoje, é um canteiro de obras” – Todos dizem. E é. O governador Eduardo Campos, meu colega, foi deputado comigo, hoje é governador, vai se candidatar até a presidente. Mas, por que é que Pernambuco cresceu tanto, está progredindo tanto, fazendo tanto? Os pernambucanos são melhores que os norte-rio-grandenses? Não. Eles tiveram a sorte de ter tido, durante oito anos, um presidente, chamado Lula, pernambucano, que, em oito anos, investiu 70 bilhões de reais em diversos projetos e investimentos, que deram esse salto de qualidade a Pernambuco”.

Fonte: tribuna do Norte

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