sexta-feira, janeiro 20

BOMBEIROS DE LULA

Depois das declarações desastrosas de Lula a respeito da economia, foi preciso os ministros Alexandre Padilha e Simone Tebet, fazerem papel de bombeiros e de forma urgente procuraram debelar o incêndio, provocado no mercado financeiro por conta da sua precipitada entrevista.

Depois de duas falas infelizes de Lula sobre economia, principalmente em relação ao Banco Central, dois de seus principais ministros entraram em campo para tentar desfazer a má impressão.


Alexandre Padilha 

Ministro de Relações Institucionais garantiu que o governo sabe que a política monetária e o papel de análise da macroeconomia do Banco Central são de extrema importância.

No Twitter, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que a autonomia do Banco Central será preservada e que tanto a política monetária quanto a análise macroeconômica são de extrema importância para o país. Ele lembrou que, nos dois mandatos de Lula, Henrique Meirelles já teve autonomia, de fato, e que isso não mudaria agora que há uma regulamentação por lei.

Já a ministra do Planejamento, Simone Tebet, em entrevista a agência Bloomberg, disse que a autonomia do Banco Central precisa ser respeitada e que não há crescimento duradouro do PIB com um déficit primário de 2%. A ministra, por sua vez, tem papel crucial para a ancoragem das expectativas de inflação: Ela irá compor a diretoria do Conselho Monetário Nacional (CMN), ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Campo Neto certamente seria voto contrário a uma mudança para cima nas metas de inflação. Ainda que Haddad siga as instruções de Lula, o presidente teria que convencer Tebet a mudar de ideia sobre o voto ou retira-la do cargo, o que aumentaria bastante o custo político da decisão.

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