quarta-feira, março 31

ESTAS MULHERES PAGARAM COM A VIDA A LUTA PELA LIBERDADE NO CAMPO

 #DitaduraNuncaMais -

Muitas mulheres trabalhadoras rurais, sindicalistas, camponesas foram mortas e perseguidas durante a ditadura militar. Destaco a morte de Margarida Alves, paraibana, sindicalista e trabalhadora rural, assassinada em 13 de agosto de 1983.

Margarida foi intensamente perseguida politicamente durante a ditadura militar. Sua militância pela reforma agrária, direitos trabalhistas e educação popular foi acusada como grande ameaça ao regime político e aos grandes fazendeiros do estado da Paraíba.

“É melhor morrer na luta do que morrer de fome”. Margarida Alves vive! Seu legado é lembrado em luta e resistência por milhares de mulheres camponesas, que marcham por Margarida e enfrentam diariamente as cercas do latifúndio e do patriarcado.

Elizabeth Teixeira, uma das principais lideranças camponesas vivas da história brasileira. Foi militante das Ligas Camponesas, presa várias vezes e perseguida por militares e jagunços, precisando viver na clandestinidade enquanto durou o regime militar.
Elizabeth é viúva de João Pedro Teixeira, liderança das Ligas Camponesas assassinado por fazendeiros em Sapé-PB, em 1962.Depois da morte do marido, assumiu a presidência das Ligas Camponesas na região e lutou ativamente pelos direitos dos trabalhadores rurais contra o latifúndio.

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