Você já provou iogurte em pó? O questionamento pode parecer estranho, mas em breve pode se tornar uma realidade. O professor Emanuel Neto Alves de Oliveira, do Campus Pau dos Ferros do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), desenvolveu este novo produto e o patenteou. A novidade é fruto de pesquisas do docente, desenvolvidas a partir de sua tese de doutorado na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).
Intitulada "Desenvolvimento e caracterização de preparado sólido para iogurte prebiótico de manga", a pesquisa visa promover maior estabilidade (tempo de consumo) ao produto que faz parte da rotina de milhões de brasileiros.
"O alimento desenvolvido não necessita de refrigeração. O iogurte em pó, além de ter um maior período de validade, ainda pode atingir mercados mais distantes da região produtora, o que não acontece atualmente com os iogurtes tradicionalmente encontrados nos supermercados", conta Emanuel.
O professor também destaca a conquista do depósito de duas patentes no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). "O nosso produto é uma revolução para a indústria de produtos lácteos, pois, além de possuir validade quase nove vezes maior do que o iogurte tradicional, ainda gera economia de energia elétrica e de logística, visto que não precisa de refrigeração no seu transporte e nem armazenamento", detalhou.
Sobre as patentes, a primeira é referente ao iogurte em pó, e a segunda diz respeito ao iogurte pronto para o consumo obtido a partir do preparado sólido.
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