sexta-feira, janeiro 29

ARTIGO - A BARONESA

 

Belisária Lins Wanderley, nascida no dia 13/08/1836, filha de Manuel Lins Wanderley e Maria Francisca da Trindade Wanderley, ao casar com Felipe Neri de Carvalho e Silva, virou a Baronesa de Serra Branca.
Uma fazenda enorme, com gados, servidores, vaqueiros, cavalos-de-campo e uma terra bastante próspera.
No entanto eles resolverem abolir os escravos antes da Lei Áurea entrar em vigor, mais precisamente oito anos depois.
Abolicionista convicto, Felipe Neri libertou os seus escravos e, posteriormente Dona Belisária, como era conhecida na cidade, banqueteou-os, ela própria servindo-os a mesa. Talvez por influência deste gesto de desprendimento e magnanimidade, o município do Assu, poucos anos depois, referendava aquela iniciativa.
Estendendo o benefício a todos os escravos ainda existente em seu perímetro, isto deu-se a 24/06/1885, por tanto ainda três anos antes do que determinaria a referida lei.
Indo residir na Capital Potiguar.
A Baronesa faleceu no dia 13/04/1933, em Natal, sendo última titular do Império no Rio Grande do Norte.
Os corpos do Barão e da Baronesa foram sepultados num mausoléu no cemitério São João Batista em Assu/RN.
Após a morte do Coronel Manuel Lins Wanderley, pai da Baronesa, o casal mudaram para um sobrado onde a Abolicionista foi criada.
Após a morte do Barão a Baronesa permaneceu residindo no suntuoso prédio.
CHICO TORQUATO

Nenhum comentário:

Postar um comentário