quarta-feira, janeiro 27

ARTIGO - CHIQUINHA GONZAGA

 

Francisca Edwiges Neves Gonzaga, nasceu no dia 17/10/1847, no Rio de Janeiro, filha da união de José Baliseu Gonzaga, marechal de campo do Exército Imperial Brasileiro e de Rosa María Neves de Lima, filha de escrava alforriada, contrariando a família, José Basileu casou-se com Rosa Maria, após o nascimento de Francisca.
Chiquinha Gonzaga, cresceu em uma família de pretensões aristocráticas, afilhada de Luiz Alves de Lima e Silva - Duque de Caxias, e conviveu bastante com a rígida família paterna.

Aos 16 anos, por imposição paterna, casou-se com Jacinto Ribeiro do Amaral, Oficial da Marinha Mercante e logo engravidou.

Não suportando a reclusão do navio e a proibição de que não se envolver-se com a música. Chiquinha abandona o matrimônio, escandalizando a sociedade de então.
Fez seus estudos normais com o cônego Trindade, um professor de referência e musicais no piano com o maestro Elias Alves Lobo. Desde cedo, frequentava rodas de lundu, umbigada e outros ritmos da África.

Envolveu-se com a política, militando em prol da abolição da escravidão e pelo fim da monarquia.

Chamava a atenção nas rodas boêmias do Rio, por ser independente e fumar em público, algo que não era considerado de bom tom para mulheres.
Após a separação, Chiquinha leciona piano e frequenta rodas de choro, na ocasião inicia um relacionamento com o Engenheiro de estrada de ferro, separa-se mais uma vez, retorna a boemia e passa a viver como musicista independente do grupo choro carioca.

Chiquinha Gonzaga, morreu no dia 28/02/1935, ao lado de João Batista Lages, seu grande amigo, parceiro, fiel companheiro, seu grande amor. Quando começava o carnaval. Foi sepultada no cemitério de São Francisco de Paula, no Catumbi.
CHICO TORQUATO

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