quinta-feira, fevereiro 23

Deputados Federais ainda não completaram nomeações em seus gabinetes

 Os parlamentares da bancada federal do Rio Grande do Norte ainda estão em processo de finalização de suas estruturas de gabinete. Até a Quarta-Feira de Cinzas, nenhum dos deputados federais potiguares havia nomeado toda a equipe para a composição de pessoal seus gabinetes. Ao todo, são disponíveis 25 cargos para cada parlamentar, que não necessariamente precisam ser integralmente preenchidas. O deputado Sargento Gonçalves (PL), foi quem menos nomeou.

Sargento Gonçalves foi deputado da bancada potiguar que menos indicou auxiliares para exercerem funções nos gabinetes no DF

Pela lei, cada deputado federal tem disponíveis R$ 118,3 mil para gastar com salários de pessoas que trabalham em seus gabinetes em Brasília ou no Rio Grande do Norte para cumprirem as mais diversas funções, de acordo com a necessidade de cada parlamentar. Os salários obrigatoriamente variam entre R$ 1,4 mil e R$ 16,6 mil, em divisões já pré-definidas pela Câmara dos Deputados.
Como os novos deputados só assumiram seus mandatos em 1 de fevereiro, somente João Maia (PL), Natália Bonavides (PT), Benes Leocádio (União Brasil) e General Girão (PL) têm números atualizados sobre o valor da verba utilizada com pessoal. O maior gasto foi de General Girão, que usou 98,1% da verba em janeiro. Atualmente, ele conta com 22 pessoas nomeadas para seu gabinete.
Os deputados que têm mais pessoas nomeadas em sua equipe, até o momento, são Benes Leocádio e Natália Bonavides, que contam com 23 auxiliares já no exercício das funções. O deputado João Maia, é o segundo com mais cargos nomeados: 16, até o momento.
Entre os parlamentares no primeiro mês de mandato em Brasília, quem definiu mais auxiliares foi o ex-governador Robinson Faria (PL), com 14 pessoas, seguido pelo ex-presidente da Câmara Municipal do Natal Paulinho Freire (União Brasil), que já nomeou 13 auxiliares. Fernando Mineiro (PT) nomeou 11 pessoas.
Em meio à polêmica envolvendo o policial militar reformando Wendel Fagner Cortez, o Lagartixa, Sargento Gonçalves só tem duas pessoas nomeadas. Entre eles, não está Lagartixa, que recebeu a promessa de que participaria da composição do mandato e, inclusive, divulgou áudio reclamando sobre a forma como Gonçalves estava definindo a composição e dividindo as funções em seu gabinete. Lagartixa chegou a anunciar o rompimento, mas voltou atrás e pediu desculpas. Ele, porém, chegou a firmar que não pretende compor o gabinete e quer seguir atuando sem o cargo.
Senado
No Senado Federal, o limite de nomeações por parlamentar é de 50 pessoas, com salários que variam entre R$ 3 mil e R$ 22,9 mil. Entre os parlamentares do Rio Grande do Norte, Rogério Marinho (PL), que está no primeiro mês de mandato, é quem tem menos pessoas indicadas. Ao todo, 17 pessoas foram designadas para atuar, sendo todas lotadas no gabinete.
Styvenson Valentim (Podemos), que está em seu quinto ano como senador, conta com 18 auxiliares, sendo 11 no gabinete em Brasília e sete atuando no Rio Grande do Norte. Número bem inferior ao de Zenaide Maia (PSD), que também está no quinto ano de mandato. A parlamentar conta com 40 pessoas já nomeadas, sendo 25 atuando em escritório no Rio Grande do Norte e 15 no gabinete, em Brasília.

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