quarta-feira, fevereiro 22

ARTIGO - CARNAVAL DEMOCRÁTICO E PLURAL

 

Aonde tem mulher eu tô. Eu tô e fico a vontade, eu sou igual a papai na minha idade - Sucesso do carnaval de 1963.
Na década de 1970, fã do Tropicalismo, no meu nomadismo juvenil, embalado pela música do cancioneiro Caetano Veloso: Caminhando contra o vento, sem lenço e sem documento, desembarquei em Manaus/AM, em plena efervescência carnavalesca.
Graças a Tupã o Deus supremo dos Tupi-Guarani, minha companheira de aventura uma jovem chamada Jacy descendente do Pajé Takumã Kamaiurä, que tornou-se minha amiga, minha confidente e outras arteirices que o Carnaval nos faculta.
Hoje aposentado, o meu filho Ariano Cesar desfrutando dos mesmos prazeres que a vida já me ofereceu, herdando de mim o que herdei do meu pai.
A magia do Carnaval não está na celebração em si, mas na capacidade de esquecer as frustrações e comemorar as coisas que lá tem.
Como a festa momesco de Manaus/AM, é democrática e plural, em casa, na rua, onde quer que você esteja, no Carnaval pode tudo, menos ficar parado e de cara feia, é uma obrigação cair na folia, viver esta festa com moderação, procedendo assim, nada fica a dever ao seu velho pai.
CHICO TORQUATO

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