Sem aprofundamento sociológico ou antropológico do comportamento da classe politica em Carnaubais - verificamos que desde o primeiro pleito constitucional, ocorrido em Carnaubais, nosso municipio alcançou um perfil com imagem de gestão dividida entre o conservadorismo de uns e oportunismos de outros. As primeiras gestões: Valdemar, Teixerinha, Valdeci, Giovanni e Nelson Gregório foram tipicamente tradicionais.
Estes fizeram do assistencialismo o carro chefe de suas ações.
Valdemar e Teixeirinha governaram no tempo em que era peculiar o voto de cabresto, obedecendo cegamente suas lideranças.
Tendo Valdeci Medeiros a responsabilidade de trazer a sede do município para ser fixado aqui nesta área de planalto privilegiada, sem ter mais os transtornos das inudações periódicas do rio Piranhas/Açu, atormentando seus moradores. Construtor das vigas mestras do nosso desenvolvimento: água, energia, saúde, construção da sede dos poderes, expansão da comunicação com o sistema da Telern, foram prioridades do seu governo.
Giovanni foi absolutamente assistencialista e controlador do poder ao seu modo e estilo, ficando inelegivel após seu mandato.
Nelson Gregório no primeiro mandato foi um mão aberta governando o municipio com ações paliativas de favorecimento pessoal.
No segundo momento prestou uma relevante obra física: deixando marcos que até hoje, não foram superadas.
Basta ver o porte da importância do centro comercial da cidade com a edificação da praça Santa Luzia, ginásio Poliesportivo, e sistema de abastecimento com adutoras levando água para as torneiras de cada morador.
Veio em seguida Dr. Zenildo o primeiro gestor com formação superior (médico) no primeiro exercicio, fez realizações destacáveis na área de educação e construiu as linhas de renascimento para o municipio de Porto do Mangue.
Seu segundo mandato, ficou a desejar.
Deste ciclo convencional, chegou a vez de Luizinho Cavalcante com um discurso maquiado, implantou um estilo rigido de tratamento com a população, a prepotência e o janotismo de querer ser superior aos demais, deixou marcas e sequelas que até hoje existem no imaginário popular.
Variando em seguida com uma retórica populista, disfarçando seu projeto com raro oportunismo - fez no primeiro mandato, dado o vacilo das lideranças de Nelson Gregório e Zenildo uma plataforma de poder que o conduziu para outras oportunidades.
Este foi que mais tempo governou, tendo este perdido uma eleição quando se achava imbatível e sido cassado por ilicitudes praticadas na conquista da reeleição para o terceiro mandato.
Foi substituido por um discípulo da ordem familiar: Júnior Benevides, cochilou no cargo e foi derrubado do poder com a ajuda de quem o colocou no pedestal do maior cargo administrativo do municipio. Benefraco pelas fragilidades de decisões, teve uma emergente liderança, sem força pra se livrar das amarras que lhe foram impostas.
Foi substituido por um discípulo da ordem familiar: Júnior Benevides, cochilou no cargo e foi derrubado do poder com a ajuda de quem o colocou no pedestal do maior cargo administrativo do municipio. Benefraco pelas fragilidades de decisões, teve uma emergente liderança, sem força pra se livrar das amarras que lhe foram impostas.
Estamos vivendo agora um ciclo de transformação que ainda não alcançou o objetivo prometido.
Dr. Thiago ainda tem tempo para fixar sua imagem gestora.
Está vivendo a segunda metade do mandato que o povo lhe confiou, vamos aguardar o final do exercicio para qualificarmos o real perfil, deste periodo sob seu comando.
O certo é que Carnaubais é uma cidade proativa.
O nosso povo é inteligente, rebelde e corajoso. Porém ninguém se imagine dono dos nossos destinos, sempre tivemos o descernimento de escolher a opção melhor para nos governar.
Fato que a cada pleito o eleitor, faz a prova dos nove fora.
A linguagem da urnas sempre apontaram como vencedor, quem adicionou melhor resultado em prol do desenvolvimento social, econômico e coletivo da nossa gente.
Aqui não existe direita, nem esquerda.
O progressismo tem abrigo em todas as correntes politicas.
A verdade é que temos gente no tabuleiro das disputas eleitorais com intenções deliberadas no usufruto das condições financeiras que a municipalidade dispõe.
Ideologicamente o que fascina a luta de cada postulante - é ter o controle dos nossos recursos, com os partidos politicos, servindo de passaporte de chegada de cada aproveitador da generosa vontade do eleitor.
Não precisamos de microscópio para visualizar estas espécies.
A prática de cada um é visivelmente notório a olho nú.
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