Não adianta espernear, nem tão pouco fazer cara feia.
O pralamento brasileiro tem um cultura secular aos moldes franciscanos do toma lá da cá.
O governo Bolsonaro prometeu e não cumprirá o que disse em praça pública para moralizar o país em seus desequilíbrios financeiros, nem dará ordenamento de mudança em relação as reformas e medidas que pretendia implantar.
O jeito é dar o braço a torcer e a cara para bater diante da opinião pública.
Ou negocia, abrindo mão de recursos e vantagens para os deputados e sanadores ou nada será efetivamente feito em seu governo.
Segundo matéria de Ângela Boldrini e Ranier Bragon, repórteres da Folha de São Paulo, o presidente Bolsonaro, já topa liberar 20 milhões em emendas parlamentares para cada deputado que votar a favor da Previdência Social.
Os recursos, não seriam destinados diretamente ao parlamentar em sua conta, seria despachado para investimento em obras públicas, diretamente do orçamento da união, alocadas para os setores de interesse político de cada indicação, de forma individualizada contemplando cada um.
Este teria o direito de ter fixado no frontispício da obra realizada, a epígrafe do seu nome e assim colocaria o congressista aliado, bem na fita com o eleitor do seu reduto partidário.
Os repasses serão distribuídos em duas fases distintas: 10 milhões num simestre e 10 no outro. O Ministro Onix Lorenzoni caiu em campo cortando as fatias do bolo para os que se dispuserem solidários.
Quem quer provar do soro tem que dá o braço a seringa.
Isto é exemplo desde o planalto central (Brasília) passando pelos grandes centros urbanos (capitais), até chegar aos pequenos médios grotões do restante do território das pequenas cidades ou municípios.
Como nos velhos tempos: triste do Poder, que não Pode!
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