Longe da preocupação meramente biográfica, excluímos o status daqueles que correspondem a uma identidade social política que emerge de características políticas, econômicas e culturais peculiares a uma sociedade.
O desafio que justifica nosso esforço intelectual é resgatar essa singularidade, componentes imprescindíveis da história. Para eliminar falsas interpretações, destacamos que vivemos nos últimos anos um cenário bastante desfavorável a maioria da população. Ataques sucessivos ao nível de vida das massas tornaram-se algo corriqueiro.
Num país tão vasto e diversificado como o Brasil, o resultado final de uma eleição não deve esconder a extrema diferenciação geográfica da expressão Eleitoral ligada a inúmeros fatores.
Sabemos que não é possível governar sem se ancorar nas forças políticas mais retrógada do país. E ainda há quem defenda a necessidade de substituir quem não traduz seu apoio formal.
A desvantagem na correlação de forças no Congresso Nacional conduziu o governo a acordos com partidos nos quais o conservadorismo e o golpismo andam de acordo com seus próprios interesses.
Registramos as medidas que o governo adotou no plano social e cultural, mesmo sabendo que estamos longe de alcançar os programas aprovados nas urnas e apoiados por centenas de milhares de pessoas que ganharam as ruas ao longo da campanha eleitoral, não para desafiar as políticas neoliberais, mas para defender uma nova plataforma programática.
CHICO TORQUATO
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