Estou me deliciando com os versos de Lindomar Paiva com quem eu tenho o prazer de gozar da sua amizade desde os tempos que ele viveu no Assu, funcionário do Banco do Brasil. Lindomar bebeu da água do Piranhas, conviveu com boêmios da terrinha e quase que não sai de lá. Quando vivia na "Terra dos Poetas" já fazia versos populares. Ele aparece agora com este livro de estréia sob o título "Olhando Para o Passado". Seus versos decanta a sua vida de menino, de rapaz, o sertão de sua terra natal Marcelino Vieira, além dos seus amores.
Apaixonado como sempre viveu, escreveu:
Uma vez eu amei muito e sofri,
A ela eu dediquei o meu carinho,
Mesmo assim, ela me deixou sozinho,
Sem pensar no quanto eu padeci,
Ela nem imagina o que eu perdi,
Nem o quanto sozinho eu chorei,
Tudo que ela me fez, eu perdoei,
Derramei toda lágrima no meu pranto,
Quem quiser ter saudades do meu tanto,
Sofra e ame do tanto que amei.
(Do autor - Lindomar Paiva - Dedé de Dedeca)
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