Isto me faz lembrar que o poeta do poema processo em seu movimento cultural projeto zero hora, ao ver o quadro politico do Rio do Norte se perdendo nas margens do rio Potengi, fruto do oportunismo politico das lideranças da capital, fazendo o povo se rivalizar, numa campanha e no ano seguinte, estarem abraçados no mesmo palanque.
Uma certa ocasiãon muito chutado de pote cheio de muitas meiotas que tomamos - este pegou o papel de uma carteira cigarros, deixou todos a granel e no lado em braco com saida do papel luminoso, Escreveu:
Rio Grande do Norte, Rio Grande Sem Sorte, Rio Grande da Morte. No outro dia contei o fato ao ex-padre Zé Luiz Silva e numa conversa com Dr. Iaperi Araujo convenceram, o presidente da Fundação Jose Augusto, Dr. Sanderson Negreiros transformar em Livro o que tinha rabiscado embriagadamente.
Riogrande
Rio grande da morte
Rio grande sem sorte
Rio grande sem forte
Rio Grande do Norte
Rio pequeno do Norte
Rio finito do corte
Rio seco de sorte
Rio Grande do Norte
Rio sem cais sem porto
Rio você já foi morto
Rio de leito torto
Rio chorando de fome
Rio triste sem nome
Rio cansado que some
Acredito ter sido este o último trabalho do magricelo Bosco Lopes, uma cabeça feita e bem arejada.
Comparando ao que vejo no Carnaubais de hoje - sinto que nossa terra é digna do título que Bosco Lopes deu as lideranças da capital.
A união de Pantaleão e Terta completa o ciclo de ironia e desprazer do eleitor que votou em Terta apanhando todo santo dia Pantaleão e ainda ficar na obrigação de dizer que era verdade.
Também não tiro a razão de nenhum, Pantaleão (Luizinho), Terta (Dr. Thiago).
A dupla é perfeita - um mente e o outro confirma!
Quem tá no meio do mar se afogando se agarra nos queixos de um tubarão, tentando escapar!
Agora o eleitor que brigou por eles, que vivam satisfeitos ou indignados com tamanha sem-vergonhice.
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