Presidente explicou que 'interferências' tinham a ver com a investigação da facada e do porteiro, no caso Marielle
No discurso do fim da tarde, Jair Bolsonaro precisava “plantar a dúvida” para sobreviver à sexta-feira em que seu governo foi desestabilizado pelo ex-ministro da Justiça. De certa maneira, o presidente conseguiu, ao revelar que as “interferências” na Polícia Federal se limitaram a cobrar investigação mais efetiva sobre o crime de facada de que foi vítima, nunca esclarecido, e a tentativa – frustrada pelo filho e detetive amador Carlos Bolsonaro – de envolvimento do seu nome no caso Marielle. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Bolsonaro deixou Moro mal na foto também ao contar que ele pediu para que o ex-diretor da PF ficasse no cargo “até o sr. me indicar para o STF”.
Moro negou haver condicionado a troca na PF à sua indicação ao STF, mas calou sobre o corpo mole na investigação da facada no presidente.
A avaliação da comunicação do Planalto é que o discurso de Bolsonaro, cercado de ministros, repercutiu bem sobretudo entre seus eleitores.
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