Hoje tomamos conhecimento que tem um grupo de comerciantes querendo mudar uma feira centenária que desde os tempos mais remotos da nossa história faz parte do calendário de costumes e tradições do nosso povo.
Também sentimos que esta idéia começa a ser rejeitada por parte de alguns comerciantes estabelcidos que não comungam com este pensamento elitista de uma minoria que deseja aproveitar a domingueira nas praias ou outros recantos do seu lazer pessoal.
O problema é que para mudar a feira para o sábado corremos o risco de ter uma feira bem menor do que no domingo.
Que condições temos de concorrer com a majestosa feira da cidade de Assú que securlamente é realizada aos sábados? Ainda temos o problema das pessoas que lutam no campo, plantando, cuidando dos seus rebanhos animais que não querem perder um dia da semana na sua rotineira labuta diária.
Não quero aqui emitir posicionamento contra ou favor, quero apenas que seus idealizadores analisem profundamente os prós e os contra, para submeter a câmara municipal a uma decisão que mexe com o sentimento popular.
Outra coisa que também observamos, no processo de mudança deste tipo, que um plebiscito municipal seria mais digno do que resolver simplesmente uma questão desta por um simples decreto legislativo com sanção do executivo.
Essa história que o poder municipal vai oferecer transporte aos sábados para o povão vir fazer sua feira aos sábados é uma grande balela, uma enganação desproporcional ao prometido.
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