sábado, março 18

ARTIGO - GABRIELA, CRAVO E CANELA

 


Remexendo na caixa onde guardo meus alfarrábios encontrei o livro Gabriela, Cravo e Canela de autoria do escritor Jorge Amado um dos autores mais adaptados para o cinema, teatro e televisão.
A obra é um retorno ao chamado ciclo do cacau, ao citar o universo de coronéis, jagunços, prostitutas e trambiqueiros de calibre variado.
O desenrolar da história narra o caso de amor entre o árabe Nacib e a Sertaneja Gabriela, descrevendo as alterações profundas da vida social da Bahia na década de vinte.
Gabriela personifica as transformações de uma sociedade patriarcal, arcaica e autoritária, afetada pelos sopros da renovação cultural, política e econômica.
O enredo da obra protagoniza Gabriela, uma moça alegre, ingênua e muito bonita, que foge da seca do sertão nordestino com um grupo de retirantes rumo a Ilhéus/BA, onde é encontrada suja e desmazelada num mercado de pessoas pelo árabe Nacib.
Ele a emprega em seu comércio o "Bar Vesúvio", como cozinheira. Inocente e ao mesmo tempo sensual e ousada. Gabriela conquista aos poucos o coração de Nacib e os dois acabam vivendo um romance.
CHICO TORQUATO

Nenhum comentário:

Postar um comentário