Narcisa Amália de Campos, nasceu no dia 03/04/1852, em São João da Barra/RJ, filha do poeta Jácome de Campos e da Professora primária Narcisa Inácia Campos, estudou latim e francês com o Padre Joaquim Francisco da Cruz Paula, recebeu aulas de retórica de seu pai.
Foi a primeira mulher a trabalhar como Jornalista profissional no Brasil. Movida por forte sensibilidade social, combateu a opressão da mulher e o regime escravista, bem a frente de seu tempo, escreveu muitos artigos de cunho feminista e Republicano.
Aos 11 anos, mudou-se com a família para o município fluminense de Resende, aos 14 anos casa com João Batista da Silveira, artista ambulante de vida irregular de quem se separou alguns anos mais tarde.
Aos 28 anos, se casou novamente com Francisco Cleto da Rocha, mas a união não durou, e o casal se separou pouco tempo depois, obrigando-a a deixar Resende, em especial por conta dos boatos espalhados por seu marido na cidade. Por te sido casada e divorciada em duas ocasiões, isso gerava forte estigma social na época
O sucesso de Narcisa passou a incomodar o marido que depois de separado, passou a difamar Narcisa declarando que seus versos não eram de sua autoria, mas escrito por poetas com quem teria casos de amor.
Narcisa faleceu aos 72 anos em 24/01/1924. Antes da morte, deixou apelo: " Eu diria a mulher inteligente (...) molha a pena no sangue do teu coração e insufla nas tuas criações a alma enamorada que te ama. Assim deixarás como vestígio ressonância em todos sentidos!).
CHICO TORQUATO
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