Delegado aposentado de Polícia Civil Magnus Barreto, irmão de Marconi Barreto, rebateu Venâncio e negou que o município esteja negativado no Cauc
Rolando Venâncio (E) assumiu interinamente a prefeitura de Ceará-Mirim após cassação de Marconi Barreto (D)
O delegado aposentado de Polícia Civil Magnus Barreto, irmão de Marconi Barreto, prefeito cassado de Ceará-Mirim, rebateu nesta quarta-feira, 25, o prefeito interino, Ronaldo Venâncio, e negou que o município esteja negativado no Cauc, um sistema de convênios utilizado pelo governo federal para a liberação de recursos para as prefeituras.
No início da semana, Venâncio disse, em entrevista ao Agora RN, que, por estar negativada no Cauc, a Prefeitura de Ceará-Mirim perdeu R$ 27 milhões de verba federal, que seria destinada a serviços de saneamento básico e para a instalação de uma central de videomonitoramento.
“Não é verdade o que ele (Ronaldo Venâncio) diz. O projeto (do saneamento) é de R$ 26 milhões e está em trâmites legais na Caixa Econômica Federal”, diz o irmão do prefeito cassado.
Segundo Ronaldo Venâncio, a situação financeira da Prefeitura de Ceará-Mirim é “complicada” e que, após uma análise que está sendo feita, segundo ele, por uma “força-tarefa”, conseguirá expor o verdadeiro déficit de cada setor.
O irmão de Marconi rebate as críticas e diz que Ronaldo Venâncio é um “mentiroso” e que o prefeito interino responde a alguns “processos judiciais”.
Presidente da Câmara Municipal de Ceará-Mirim, Ronaldo Venâncio assumiu interinamente a Prefeitura, por ser o segundo na linha sucessória, após a Justiça Eleitoral cassar o mandato do então prefeito, Marconi Barreto, e da vice, Zélia Santos. O prefeito interino fica no cargo até o fim do ano, quando haverá eleição suplementar.
Mesmo admitindo que não tem boa relação com o irmão, Magnus diz que se viu na obrigação de defender a “seriedade” de Marconi contra a “canalhice” de Ronaldo Venâncio.
Magnus aproveitou para elogiar o mandato do irmão. Na opinião dele, Marconi “recebeu o Município depois de 30 anos de desmandos da família Melo (em referência à ex-prefeita Edinólia Melo)”. “A prioridade do governo de Marconi foi a saúde. Ele construiu ala para gestante no começo do mandato. Os hospitais contavam com 4 a 5 médicos. Ao fim do seu mandato, havia vinte e cinco”, encerrou.
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