Os tempos são outros e o eleitor, não é mais tão encabrestado ou reconhecedor dos feitos de uma gestão como antigamente.
Entre as análises feita do resultado da eleição final neste segundo turno, um episódio se repete em Mossoró, merecendo a curiosidade do nosso leitor em relação ao fato de fazer mais de 50 anos que a cidade governada por Rosalba Ciarlini, não tem fôlego eleitoral suficiente para comemorar a vitória de um vice governador indicada ao longo destes anos.
Vingt Rosado, Carlos Augusto, Rosalba, Laíre e agora neste pleito Kadu Ciarlini, sendo filho da prefeita da cidade, não conseguiu quebrar este tabu.
E ninguém, venha me dizer que estas figuras e outras que disputaram o cargo fora do clã sanguíneo dos Rosado, não tem serviço prestado a população.
O pior ainda não tinha acontecido.
Ontem este paradigma se apresentou com um escore mais negativo ainda.
Não eleger o vice governador, isto não é mais surpresa é um exemplo bastante repetido.
O que ninguém de Mossoró estava acostumado era a vitória dos adversários da familia Rosado no topo do poder sair ganhando duas vezes consecutivas para Rosalba Ciarlini que até antes era considerada imbatível.
Perder a eleição no resultado geral o mossoroense tendo um candidato a vice governador já estava até calejado.
O que não se esperava é que Rosalba Ciarlini, tendo a máquina do municipio ao seu controle deixar seu herdeiro sofrer a decepção com Fátima Bezerra, vencendo no 1º e 2º turno.
Carlos Eduardo perdeu a eleição com uma diferença abissal em quase todos os municípios potiguares.
Todavia na cidade de Natal que ele administrou 4 vezes - a peia comeu no lombo da candidata vitoriosa.
Isso prova que Carlos Eduardo deixando a prefeitura na metade do mandato atual, teve o seu trabalho reconhecido.
O mesmo desempenho, não foi possível ser atribuído pelo eleitor mossoroense á prefeita do segundo maior colégio eleitoral do RN - saindo da campanha com altíssimo nível de rejeição.
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