Caro leitor,
A última pesquisa Crusoé-Empiricus sobre a sucessão presidencial mostra que Jair Bolsonaro tem 60,6% dos votos válidos, contra 39,4% do petista Fernando Haddad.
Indagados sobre a razão do voto, a maioria dos entrevistados confirma o que já estava, de certa forma, desenhado.
O antipetismo e a rejeição a Lula devem definir o resultado da eleição.
Mesmo assim, ainda há muita fumaça em torno da disputa presidencial.
E também indefinição acerca do que seria o eventual governo Bolsonaro.
Você precisa redobrar a atenção.
Pois seu futuro e o da nação estão em jogo:
1— Ou o país retoma as rédeas do crescimento, com a aprovação das reformas estruturais necessárias para resgatar a economia do limbo;
2— Ou retrocede à antiga matriz populista, responsável pelas atuais mazelas como desemprego, inflação, falência da indústria e total desajuste nas contas públicas.
Mas, apesar da importância histórica destas eleições, a imprensa não está falando toda a verdade para você.
Não espere para ser pego de surpresa.
Pense que diferença faria se todos estivessem vigilantes há exatos quatro anos.
Às vésperas da reeleição de Dilma Rousseff, em outubro de 2014, as verdadeiras intenções da ex-presidente não eram plenamente conhecidas.
E o resultado foi catastrófico:
O que Dilma prometeu em out/2014 | Impacto na economia até o impeachment |
Baixar a conta de luz | Apagão e tarifaço |
Retomada do crescimento | O PIB despencou e chegou a 3,85% negativos |
Controlar a inflação | A inflação saltou de 6,40% para 10,67% |
Não elevar juros | A Selic chegou a 14,25% |
Geração de emprego | A taxa de desemprego cresceu 90% |
Economia não admite experiências de laboratório. Erros cobram seu preço e as consequências podem se estender por gerações.
Depois será tarde para você se dar conta que não conhecia toda a verdade.
Em caso de guinada à esquerda —e por enquanto ninguém pode excluir essa hipótese—, há risco de retrocesso até mesmo nos avanços da Lava Jato contra a corrupção.
Fonte - O ANTAGONISTA
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