Botando ouvido nas belíssimas letras e composições do cancioneiro Zé Geraldo, sentimos quanto maquiavelismo existe em suas paródias musicais.
Quando o compositor diz em umas de suas letras que; "não se deixe levar por falsos líderes, eles se intitulam porta vozes da razão, porque seus tráficos de influência e os compromissos quase sempre ganham novas subdimensões".
Taí uma coisa parecida e com muita semelhança com a figura que fica todo fofinho quando dizemos que ele é a maior liderança do município.
Mas, Zé Geraldo em seu sucesso musical "dando milhos aos pombos" afirma cristalinamente que "quanto maior o cargo, maior o rombo e o tombo também".
Como não tenho nada com isso, vou simplesmente massageando a mente dos que ainda não perceberam que o contraditório é a marca principal do conterrâneo:
Como falar de poderoso se me tornei um deles, como falar de oligarquia se luto noite e dia para formar a minha, como falar de ilicitudes se fui afastado do poder por ter feito uso abusivo do poder econômico, contrariando frontalmente o que a lei coíbe.
Estes são pequenos detalhes de uma vasta história que ainda não contei.
Faço isso porque sei, quanta ilusão me submeti e fiz outros embarcarem de cabeça de 2009 a 2012, quando travamos uma luta pela reeleição do rapaz que depois de eleito botou na mente que venceu sozinho e todos nós somos apenas penduricalhos da sua vontade.
Não adianta alguns cupinchas de Luizinho andar dizendo que sou pago para falar mal dele, faço isso por dever de oficio, enquanto eu não retirar os tijolos que eu mesmo coloquei na torre de poder que ajudei a quebrar o tabu, não desisto desta tarefa, independente de estar aliado de Júnior Benevides ou não.
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