terça-feira, outubro 27

QUEM PLANTA VENTO COLHE TEMPESTADES


No divã das palavras existe um apoteótico refrão que sinaliza cristalinamente profecias bem ao gosto do caboclo sertanejo, calejado pelas pelejas do tempo: dizendo que a roda grande chega a um tempo de passar por dentro da pequena. 
Na seara politica tem um adágio que diz: Quem planta vento, colhe tempestade.
 Puxando estes preâmbulos vocabulares para nossa realidade politica, sinto que os dois termos se adequam perfeitamente a trajetória do que está acontecendo com o prefeito cassado de Carnaubais. 
O homem voou alto, subiu subiu machucando alguém, agora se vê no descenso de fazer o caminho de volta. 
Quem se gaba em dizer que foi de pedreiro a prefeito, espero que o mesmo não tenha jogado fora suas ferramentas de trabalho. 
Liderança é algo extremamente temporária, não dá cadeira cativa a ninguém, nem serve de espólio inventariante o tempo que o camarada pensa. Cuidado pra não trazer de volta as economias feitas e transferidas para sua área de interesse íntimo.
Sua tábua  de salvação sempre foi Wilma de Faria, na sua defesa já esculhambou; Garibaldi, Henrique, Agripino, Geraldo Melo, Ricardo Mota Rosalba, Robinson Faria e outros de menor envergadura no jogo politico do estado. 
No plano local quem primeiro sofreu ataques pesados foi Giovany Wanderley, os falecidos prefeitos Valdemar Campielo, Valdeci Medeiros, Nelson Gregório, embora para manter seu projeto de poder tenha bebido a água suja de volta aliando-se a cada um quando foi preciso. 
Entre os vivos fez trampolim de crescimento quando assumiu a chefia de gabinete de Dr. Zenildo, de todos nós que militamos na politica tirou uma casquinha para seu proveito, não foi diferente com Berg Barreto, nem tão pouco com este escrevinhador, fomos igualmente instrumentalizados pela sua ganância de poder. Mas, quem planta abacaxi não pode colher jerimum. 
Luizinho já encheu a burra as custas de muitos que lhe deram guarida, o mal dele é que pensa que venceu tudo sozinho, imagina ser o grande benfeitor de todos, certamente todos em Carnaubais tem a obrigação de rezar na sua cartilha.
 Não me venham comparar o que escrevo com o que escreve Luizinho, não defendo liderança para mim, nem para ninguém do meu cordão umbilical. Tudo tem começo, meio e fim. 
O que seria desta amada província se os tambores da nossa consciência fosse silenciada para não contrariar Luizinho e alguns cupinchas do seu pseudo castelo de grandeza.
Quero que Deus nos dê vida e saúde para travarmos no campo da democracia um debate mais amplo em defesa de Carnaubais, não vou baixar minha guarda quando sinto que Carnaubais pode entrar em rota de perigo outra vez!

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