Aproveitei a manhã deste domingo para dá um passeio com meu carro pilotado por Adílio na companhia dos netos: Pedro Victor e Maria Isabel. O roteiro inicial começou na cidade histórica, seguindo viagem pela a estrada da várzea, passando pela Timbaúba, comunidade que nasci e iniciei meu período de infância, deixando meu ego inflado de tristeza pela saudade do que vivi, vendo agora o abandono em que está relegado o lugar que foi palco de grandes recordações da minha meninice e juventude.
A seca assolando tudo mostra uma paisagem sem vida com casas fechadas, sem morador no lugar, servindo apenas para o criatório de alguns animais que diariamente são cuidados por seus proprietários, num movimento flutuante de indo e voltando todos os dias para exercitar a trabalhosa labuta.
A primeira casa pertencia ao casal Chico Alves e dona Neuza, a segunda morava Ramiro Farias e Mariquinha, todos nossos vizinhos nesta última imagem, casa que morei com meus pais e irmãos por volta dos meus 20 anos de idade.
A primeira casa que morei não existe mais vestígio algum, em seu lugar um enorme plantio de bananeiras da empresa de fruticultura Delmont. propriedade que pertenceu aos nossos familiares.
Prosseguimos pelas estradas empoeiradas e esburacadas da várzea e sentimos de perto a dificuldade de acesso com outras necessidades cotidianas dos que fazem daquele trecho geográfico uma área de trabalho e locomoção, até chegarmos ao beco que dá acesso ao município de Alto do Rodrigues.
Para completar meu desencanto me surpreendi quando ví o rio Açu, que ao longo dos anos servia de atração para os banhistas da região, quase sem nenhuma movimentação, apenas um simples barraqueiro com meia duzia de frequentadores, curtindo o lazer nas pequenas piscinas naturais que o nosso rio por ironia do destino ainda preserva, sem ter mais a força da sua perenidade.
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