Sofrendo a cada votação no Congresso, sobretudo na Câmara, o governo Lula rabisca a reforma ministerial para acomodar partidos como União Brasil, Progressistas e Republicanos. A adesão deve ser tímida, como no caso do PP e do Republicanos. O passe do União foi selado com a saída de Daniela Carneiro do Ministério do Turismo. O deputado federal Celso Sabino (União-PA) já era chamado de ministro entre os colegas e despachava como tal antes mesmo de sentar na cadeira.
No muro
O PP, com 49 deputados, foi sondado e deve ser lembrado. Reunião da sigla sobre a reforma tributária foi tocada pelo cacique Ciro Nogueira (PI).
Peso de ouro
O apoio do PP deve sair caro. A sigla quer uma pasta com musculatura. Wellington Dias, do Desenvolvimento Social, balança na pasta.
Lá e cá
Daniela, cotada para liderança de Lula na Câmara, deve ser a ponte para atrair o Republicanos. O partido insiste que vai seguir “independente”.
Apetite
Com fome de cargos e recursos, a Câmara quer avançar sobre domínios petistas no governo federal. Correios e Embratur estão na lista.
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