As contradições são comuns quando se trata de comportamento humano. Toda essa celeuma tem um nome: ideologia dominante
É possível lembrar aqui os casos de um escritor como Érico Veríssimo, com sua saga O tempo e o vento, e José Saramago, com o memorial do convento, que também souberam fazer essa miscigenação entre o real e o fictício para reconstruir as memórias do passado.
Cerca de dois milhões de africanos chegaram ao Brasil como escravos, outros cem mil teriam morrido na travessia entre o continente e os portos do Rio de janeiro e Salvador. O que o Brasil tem que sentir pela África não é gratidão como disse o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Brasil tem uma dívida impagável com os africanos.
Nós, brasileiros, somos formados pelo o povo africano. Nossa cultura, nossa cor e nosso tamanho são resultados da miscigenação de índios, negros e europeus.
A história fez uma longa caminhada a partir das suas origens remotas nas cronologias da África aos portos do Brasil, que reflete uma circularidade em ritmo progressivo de atitudes de insensibilidade, abrangendo tidas as esferas da vida.
Até o século XIX, muitos negros foram escravizados e tratados como animais ou coisas. Eram comprados e vendidos, trabalhavam a força e eram castigados duramente. Por isso eles organizaram rebeliões e fugas, resistiram aos desmandos e lutaram para se tornar livres.
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