Quando o assunto é Rússia, revela-se um pragmatismo geopolítico q se impõe sobre praticamente todas as divergências ideológicas internas no Brasil nas últimas décadas. Não importa se é FHC, Lula, Dilma, Temer ou Bolsonaro: todos buscaram manter relações cordiais com a Rússia.
O motivo é simples: A Rússia está tão longe do Brasil q ela não representa uma ameaça estratégica. A relação econômica é limitada, mas ter relações políticas próximas com outras grandes potências como Moscou ajuda o Brasil a gerenciar sua relação altamente assimétrica com os EUA.
Este pensamento foi exposto por Oliver Stuenkel: Professor de Relações Internacionais da FGV em São Paulo. Autor de 'Post-Western World'/ 'O Mundo Pós-Ocidental'. Colunista AQ e The New Statesman.
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