quarta-feira, janeiro 26

ARTIGO - ENTORPECENTE DO ABANDONADO

 

Fazendo uma rápida leitura aos jornais digitais, ficamos surpresos com uma matéria reflexiva, ao qual redator deixava de lado a vaidade literária e reconhecia que a união faz o desenvolvimento e o progresso.
Admirador e leitor compulsivo da literatura francesa, consideramos a obra de Marcel Proust, " Em busca de tempo perdido", como a tentativa de reproduzir artificialmente, sob as condições atuais e sociais.
A experiência tal como o diplomata Henri Bergson imaginava, pois cada vez se poderá ter menos esperança e realizar tal união.
Charles Baudelaire, foi um poeta boêmio, considerado um marco da poesia moderna e simbolista, por isso dedica seu livro " As flores do mal", àqueles que lhe são semelhantes.
O poema dedicado ao leitor termina com a apóstrofe: - Hipócrita leitor, meu igual, meu irmão".
É conveniente. Na pior hipótese, que o autor da matéria, poderia ter feito suas as palavras de Gustave Flaubert. De toda a política só entendo uma coisa: a revolta.
O poeta inovador e romancista Jules Laforgue, teria dito que Baudelaire, teria sido o primeiro falar de Paris, como um condenado a existência cotidiana na capital.
E que a multidão não é apenas o mais novo refúgio do proscrito; é também o mais novo entorpecente do abandonado.
CHICO TORQUATO

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