Carlos Eduardo saiu sempre pela tangente, diante das indagações enfáticas do apresentador.
Todavia, percebemos que seu nome colocado no tabuleiro da disputa eleitoral de 2022, tem finalidade estratégica de futuro e sem as chances que ele pode imaginar que tem no presente.
Quando ele disse que é detentor do maior potencial de votos do natalense, dizendo que existia uma coisa que ninguém desmanchava, citando o seu trabalho administrativo na capital do RN, esqueceu de dizer que hoje este voto capitalizado tem um sócio com a caneta na mão tendo as mesmas pretensões dele nesta eleição.
Não confirmou o apoio de Álvaro Dias ao seu projeto do presente.
Mostrou que foi infiel ao Presidente Lula, quando recebeu dele muitos investimentos para Natal, saindo candidato sem lhe dar apoio e derrotado fragorosamente pela candidata do PT Fátima Bezerra.
Foi mais vacilante quando declarou seu oportunismo ao apoiar Bolsonaro e agora cospe no prato que comeu.
Ingratidão são coisas dificieis de se esquecer.
Gastou todo seu tempo falando de Natal, da surra de noventa mil votos que deu na governadora e tendo perdido vergonhosamente no interior.
Conclusão do seu raciocínio para quem conhece politica: em Natal ele já não é o mesmo.
Há quem diga que Álvaro Dias está fazendo uma gestão melhor em menos tempo de Governo.
No interior a coisa tá mais feia do que se possa imaginar.
Sem ofensa alguma, visitar uma cidade do porte de Assu e não ter uma comitiva de lideranças lhe recepcionando, dando respaldo ou lotando as dependências da rádio Princesa é um péssimo cartão de apresentação para quem deseja mais uma vez ser governador do Estado.
Me baseio neste sofisma: um é pouco, dois é muito e três é demais.
Desta vez sua votação em Natal será menor e no interior a surra é maior do que a que levou em 2018.
Em 2024 o cenário é outro e 2022 servirá para marcação de território de ocupação de espaço com ele mais vivo e vibrante para a próxima disputa municipal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário