Que o prefeito de Natal é um cidadão politico com lastro suficiente de experiência para ser governador Estado, dado os cargos públicos ocupados, os mandatos eletivos já conquistados e está governando a capital do RN, isto é um cartão de apresentação eleitoral invejável.
O prefeito Alvaro Dias tem trabalho bem avaliado na gestão municipal natalense e capital eleitoral para disputar a eleição do RN.
Todavia, sou daqueles eleitores que penso grandemente sobre politica e esta é uma atividade que custa caro qualquer vacilo.
Sou daqueles que acredito que palavra tem poder e uma frase, um pensamento fora de compasso, muda todo um quadro no perfil que podemos traçar do prefeito Álvaro Dias.
Porém, acredito que em politica o impossivel acontece, quantos politicos não esbravejam que não disputará uma eleição, que não quer ser isto ser aquilo e finda vindo pra porta do povo ou amar seu palanque na praça para pedir votos em seu nome.
Álvaro Dias dizer que sua candidatura a governador não é nada impossivel, acho natural, está dentro do contexto do periodo de avaliação e indefinições qua ainda pairam sobre muitas cabeças.
Dito isto acho que Álvaro Dias cometeu um erro imperdoável, vacilo gigantesco: “Eu não pretendo, eu não desejo, mas não é impossível”, afirmou Álvaro Dias sobre a possibilidade de concorrer a governador nas eleições do próximo ano.
Achei essa declaração um absurdo, um provável suicídio eleitoral.
Nosso raciocicinio é simples e de fácil compreensão.
Votamos numa candidatura cheia de apetite pelo cargo disputado, todo revigorado de vontade e disposição para o desafio de uma campanha e quando o candidato consuma sua vitória, muda todo o planejamento do que prometeu, esquece d maioria dos compromissos assumidos, cumpre um mandato que fica a desejar.
Imagine só o eleitor votar em quem antecipadamente diz que não quer ser governador, não deseja ser candidato, não manifesta vontade de ir para o campo da luta.
Mas, diante de algumas circunstâncias que poderão lhe render oportunidades, muda o discurso e aceita ser candidato.
Como o eleitor faz do voto o que quer e a acompanha muitas vezes uma opção, só para satisfazer a liderança local, do seu municipio ou da sua comunidade, alguns tem memória curta e fica o dito pelo não dito.
De qualquer forma ser ex-prefeito de uma cidade do porte de Caicó, ter sido deputado estadual em mais de uma legislatura, assumido mandato federal e atualmente governar Natal, não deixa de ser um fortíssimo concorrente para enfrentar quem aparecer!
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