Estamos chegando as horas finais da decisão popular para a escolha do chefe da nação. Tenho imensas preocupações com o nosso futuro, vejo a sociedade perplexa, atônita e sem um norteamento equilibrado pra fugir da tropa de elite do covil dos ladrões que se instalaram no planalto central. A experiencia ridícula do roubando é que se governa pode dar lugar a outro segmento que acha que é matando que se resolve a triste realidade brasileira. Como não sou peru pra morrer de véspera permaneço acreditando numa reviravolta decisiva da consciência coletiva que não deseja cair no holocausto de ser dominado por um grupo de quadrilheiros desonestos ou outra facção de sanguinários criminosos que fizeram no passado o uso truculenta da tortura para dizer que a Pátria tinha ordem e progresso. Não me deixarei iludir pelas bravatas de um lado, nem do outro. O Brasil precisa ajustar sua democracia sem dá aporte para os corruptos que fazem da miséria das camadas menos favorecida uma cartela da mega sena premiada para enriquecer as custas desta pobreza que se dizem defender. Também não cairei na armadilha preparada pelos militares dando mais uma vez um golpe de estado em nossa sociedade. A grande diferença de 1964 é que desta vez eles optaram pela conquista vindo das urnas. Como a nação cansou dos maus políticos que usaram a democracia para fins unicamente partidários e pessoais, uma grande fatia da sociedade que sempre vestiu a camisa da direita reacionária, quer fazer a mudança as avessas, implantando mais uma vez o regime da força da chibata e da baioneta com sua chapa genuinamente militarizada. Vou de Ciro sem arrependimentos, farei minha parte cívica cidadã com os olhos voltados para o futuro de uma gente que pode se ferrar por completo se não tiver esta mesma compreensão.
Entre conviver com o covil dos ladrões e dos assassinos que pretendem implantar a cultura do terror: prefiro perder do que ganhar com esta gente.
Que Deus nos livre e guarde do larápios de colarinhos brancos e dos criminosos que matam sem dó e sem piedade.
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