Diz um dito popular que quem não sabe açoitar dá o lombo para o chicote. Tenho todos os dias recebido informações vindas das ruas de que a relação de (des)respeito e (des) atenção do ex-prefeito com o atual gestor é bastante conflitante. Luizinho que ao transferir de forma traumática o governo para o prefeito que deixou a interinidade do cargo após vencer a eleição suplementar, vê Junior Benevides mantendo sob seu controle um espólio de poder com 80% dos beneficiados do inventário deixado, rezando mais na sua cartilha do que obedecendo a trilha do roteiro traçado pelo governante que o povo elegeu.
Tem auxiliar do governo que treme nas bases quando recebe um telefonema de Luizinho, sem falar em alguns que se posta de joelho diante do ex-chefe se este exigir o penitente exemplo.
Na mídia, pra fazer média com a opinião pública o dirigente do PSB na teoria escreve coisas favoráveis ao seu sucessor, mas nos bastidores á prática é diferente: na conversa de pé de ouvido com o eleitor o rasga-rasga contra Júnior Benevides ultrapassa o limite da tolerância.
Pra uns Luizinho diz que não suporta mais as reclamações do povo que não está satisfeito com as atitudes do governante, pra outros diz que está sendo perseguido e tratado a pão e água, choramingando misérias como se nada tivesse adquirido neste período de 3 vezes prefeito de Carnaubais.
Estamos apenas evidenciando fatos que está acontecendo nos intramuros do poder, no estremecimento do convívio destas lideranças. Cada dia mais difícil, apesar do jogo de esconde-esconde que ambos fazem para não aparentar insatisfação diante da população.
Como nunca fui de engolir calado esse tipo de comportamento, não me acostumo com cenas do faz de conta, levo aos meus leitores a informação desta lamentável realidade.
Com certeza vai deixar alguns dizendo figa para mim, mas, me acostumei ao longo dos meus 65 anos com uma minoria dizendo o diabo ti leve e uma maioria gritando Deus ti proteja.
O meu grito de alerta pode até não resolver o impasse entre os dois, todavia, a opinião pública fica conhecendo melhor o xadrez politico que está sendo jogado na esfera do grupo vencedor.
Se Luizinho não perde a pouse de majestade, achando que ainda tem o domínio do poder, do outro lado é favorecido com a fraqueza de Júnior Benevides de permanecer asfixiado com o peso do pé do boi, continuando sua benevolente ação de saldar restos a pagar e sem tirar os privilégios do ex-prefeito, sacrificando sua gestão para não faltar ao primo que deseja em breve vê-lo fora da prefeitura.
O desenho tático como divisor de águas está acontecendo, só cego não enxerga o manifesto paralelo feito dentro do próprio governo por asseclas do ex-gestor.
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