segunda-feira, junho 12

OU GALO DURO DE PEGAR


Ontem passei o dia na casa do amigo Dioclécio Soares revivendo nosso tempo no parlamento com intensos debates, época em que o anfitrião era um governista de primeira linha e na presidência do legislativo municipal encontrava a barreira intransponível do nosso combate ao governo que defendia. 
Foram muitas discussões acalouradas no campo politico e no campo das idéias, era uma verdadeira briga de galo, nada era pessoal a prova é que mantemos amizade até hoje.
Por falar em Galo o filho do ex-vereador, o também vereador Batista que foi seu sucessor prometeu a meu filho Adilio um galo de terreiro. Acontece que entre idas  e vinda a fazenda do pai, ninguém conseguia pegar o galo prometido. Dioclécio sem querer desmerecer a promessa do seu herdeiro ao meu, mandava pegar dentro do milharal da fazenda uns frangos barbatão do seu rebanho de aves caipiras, cansou sua vaqueirama, pegou uns quatro no tiro de espingarda, onde ontem saboreei um deles. 
Todavia, Adilio não queria galo morto, queria um que servisse de reprodutor para o seu terreiro. Pasamos o dia conversando, jogando buraco, esperando a noite chegar para dá voz de prisão ao galo no puleiro.
Moral da história, Batista foi com uma lanterna capturar o sentinela da noite, gritou papai peguei o cantador. 
Ledo engano pegou una galinha, eu gritei não quero, vim buscar um galo. 
Foi aí que Dioclecio um meio encabulado depois que contei a história do boi prometido pelos Benevides em 2012 apos a vitória do grupo que elegeu   um descendente vice prefeio para um churrasco que até hoje não aconteceu, levantou-se foi no camarim do seu galinheiro e trouxe amarrado pelas pernas o galo de estimação da suas galinhas.

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