A ex-governadora Wilma de Faria (PSB) sabe que não pode ficar de fora da sucessão natalense. É a sua principal base político-eleitoral. Ela precisa disputar o pleito de 7 de outubro. Time que não joga não tem torcida, concorda? Ela tem a exata noção. No entanto, há um obstáculo a ser superado: o processo que tramita no Tribunal Superior de Justiça (STJ), em Brasília. Julgamento adverso, a tornará inelegível. Também pertuba o seu ambiente as dificuldades de familiares nas barras da Justiça.
Daí, o “sumiço” da líder socialista no momento em que nomes, grupos e partidos fazem contornos decisivos para a formação dos palanques. O tempo é inimigo, joga contra. Wilma precisa tomar uma decisão logo – já estamos fechando a primeira quinzena de maio – sob pena de sobrar na última curva de acesso à disputa eleitoral 2012.
O silêncio – do momento – favorece adversários que, através da indústria do boato, procuram distanciá-la do processo e do eleitor natalense, num movimento – de certa forma – bem orquestrado. Na última pesquisa registrada na Justiça Eleitoral e publicada na semana passada, a “Guerreira” apareceu perdendo substância, embora tenha mantido a segunda posição, atrás do líder disparado ex-prefeito Carlos Eduardo (PDT). Sinal de que o eleitor começa a ficar discrente quanto à sua candidatura.
Mas, esse quadro não é suficiente para se afirmar, com exatidão, que a ex-governadora está fora do páreo. Longe disso. Quem conhece um mínimo da política natalense, não arriscaria fazer tal projeção. Nem substimaria a socialista. Na hora que ela se posicionar, haverá alteração significativa, independentemente de qual seja a sua decisão.
O fato é que a sucessão natalense está em compasso de espera, exatamente porque Wilma de Faria não se decidiu. Ou não se pronunciou. Isso posto, temos a conclusão que mesmo em silêncio, a ex-governadora continua ditando o ritmo sucessório.
Então, nada a fazer, senão aguardar pela boa vontade da “Guerreira”.
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