Já vi muita patifaria politica nestes 62 anos de vida ( incompletos), quase meio século de observação, comecei menino dando os recados de papai ao eleitor, vi todas as disputas eleitorais do municipio, participei de todas, fui candidato apenas duas vezes, a primeira fui um fenômeno eleitoral recebendo a maior votação da história do legislativo municipal. O resultado perdurou por 14 anos seguintes, a segunda foi bastante controvertida pelas condições da desigualdade da disputa, numa eleição de 4 opções, fui o terceiro lugar numa numa dificil concorrência pra prefeito, açoitei dobrado o último colocado, não tive decepção, acumulei frustações e traumas.
O eleitor dizia na minha cara que (eu) era a melhor opção, mais votava no adversário porque ia receber a recompensa em: telha, tijolo, cimento e outras bugingangas do processo eleitoral.
Aí é uma história que muitos conhecem e outros nada sabem, permaneci fiel aos meus principios, sem disputar mais voto em meu nome, tenho participado dos pleitos, ajudando uns e atrasando outros, assim é a regra do jogo, mas sempre tive o interesse de Carnaubais, sempre coloquei o servir coletivo em primeiro lugar.
Já vi muita coisa feia, porém, a mais rídicula de todos os tempos estou observando em 2.012, já tivemos bons candidatos e maus postulantes, mas cada um tinha uma convivência com o eleitor, tinha uma identidade própria, já tinha votado em alguém pra se eleger prefeito ou vereador no municipio. Cada opção estava no seu sagrado direito de querer também ser votado.
O cúmulo do absurdo está acontecendo nesta campanha, vejo uma candidatura amorfa, sem perfil de trabalho, sem assistência nenhuma as populações carentes, através do dinheiro ou da promessa, formar um agrupamento de oportunistas e imaginar que a maioria poderá lhe eleger prefeito.
Tenho visto de tudo, mas não acredito neste falso milagre, não posso me iludir, nem devo alimentar outros a embarcar neste engodo, todavia, a democracia, a legislação, permite que barbáries deste tipo possam acontecer.
Da minha parte faço meu dever, perdendo ou ganhando, cumpro bem o exercicio da minha cidadania e da minha consciência.
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