Na estreia do Brasil na Copa do Mundo, o Pombo não deu chances para a “zebra”. Com um gol oportunista de canela e outro lindo de voleio, Richarlison marcou duas vezes e garantiu a vitória por 2 a 0 sobre a Sérvia, nesta quinta-feira, pelo Grupo G. Com o resultado, a seleção brasileira fecha a primeira rodada na liderança.
A vitória coroou uma equipe que soube ser paciente no primeiro tempo e, sobretudo, ousada no segundo. Venceu quem se propôs a atacar e quem tinha os jogadores certos para isso.
Na véspera da estreia, Tite dissera em entrevista coletiva que, em relação à Copa do Mundo da Rússia, havia tido um “aprendizado teórico, mas fundamentalmente prático”. E, ao menos para a partida desta quinta, o treinador demonstrou que um ensinamento ele trouxe de fato daquele Mundial: jogador que está em melhor momento deve ir a campo, independentemente de convicções táticas
Foi por isso que Tite escalou desde início a seleção brasileira com Vinicius Junior, abrindo mão de um modelo de jogo que fora seu favorito ao longo do ciclo que levou o Brasil ao Catar. Contra a Sérvia, a eficiência cautelosa de um time com Fred deu lugar a uma escalação com jogadores vocacionados a atacar, com o futebol moleque e ousado de Vini Junior, de Neymar e de Raphinha.
Neymar e Vini Jr. foram os mais aclamados quando tiveram seus nomes anunciados no sistema de som do Lusail Stadium, mas quem acabaria sendo o grande destaque ofensivo do Brasil no primeiro tempo foi o atacante posicionado à direita e de quem pouco se falou nos últimos dias: Raphinha.
Robson Pires
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