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Prefeita Dra. Raquel | Foto: reprodução |
Definitivamente, não dá para estagiar quando falamos em gestão pública, uma vez que o município não pode parar. A ausência dos serviços públicos causa inúmeros transtornos à população, especialmente quando se trata de áreas emergenciais como saúde, por exemplo.
As famílias mais carentes do município precisam de assistência social, educação, transporte e obras de infraestrutura, e comprovadamente o município de Alto do Rodrigues conta com recursos mais que o suficiente para não só manter a máquina pública funcionando plenamente, bem como realizar grandes investimentos.
100 DIAS DE GESTÃO
Nesta quinta-feira (10) completam exatos 100 dias de gestão, mas, o que percebemos é uma administração pífia, deixando transparecer que a chefia do executivo municipal está totalmente perdida sem saber o que fazer ou por onde começar. lamentavelmente essa é uma avaliação preocupante que sinaliza uma tendência de adoção de um perfil que pode perdurar até o final do mandato.
GOVERNO QUE SÓ PROMETE
Os fatos estão aí para comprovar a inoperância da atual gestão. Um governo que prometeu muito a população e não entrega quase nada, apesar de contar com uma arrecadação milionária. Só para ser ter uma ideia, só no mês passado o município de Alto do Rodrigues arrecadou quase R$ 17 milhões, números que superam a soma da arrecadação de três municípios da região do Vale do Açu (Carnaubais, Pendências e Ipanguaçu).
FALTA DE MEDICAMENTOS
De janeiro pra cá, pacientes beneficiários do sistema municipal de saúde acometidos de doenças graves e que necessitam de medicação contínua, tiveram que conviver sem seus medicamentos porque não receberam do município. Nos quatro cantos da cidade, a reclamação foi uma só. Esses medicamentos, na sua maioria são considerados de alto custo e faz parte dos serviços prestados pelo município às famílias carentes.
E HAJA FESTAS
Mesmo sem os medicamentos e sem a devida satisfação pública por parte do executivo à população, enquanto pacientes reclamavam e sofriam as consequências do descaso, o município estava se desmanchando em festas, como se isso fosse prioridade em detrimento da saúde dos que mais necessitam da assistência do município.
E OS RECURSOS?
Diante da situação a população fica se perguntando o porquê de gastar milhões com festa e deixar os dependentes de tratamentos de saúde sem medicação por um longo período de tempo, e um serviço público sem qualidade.
MEDICAÇÃO INCOMPLETA
Ainda com relação a aquisição e distribuição da medicação de uso contínuo pelo município, o problema foi parcialmente resolvido, uma vez que depois de quase três meses, segundo informou um beneficiário que preferiu não identificar-se, a atual administração iniciou a distribuição, ainda assim, não entregou os remédios por completo.
PIX CIDADÃO
Os programas de assistência social são outro problema no município de Alto do Rodrigues. Durante a campanha, a prefeita eleita Dra. Raquel, prometeu em praça pública R$ 500,00 de auxílio, sendo que a gestão anterior assistia algo em torno de mil famílias com R$ 200,00. Quando a atual prefeita assumiu o mandato, os beneficiários quase ficaram sem os 200, tiveram que esperar pela boa vontade do executivo para receber esse mesmo valor e ainda por cima atrasado.
E OS R$ 500?
Uma vez eleita, o discurso da mandatária mudou. Agora os 500 reais que foram prometidos, já não são mais para todas as famílias cadastradas como foi informado e entendido pelos moradores do município durante o período eleitoral. Segundo a gestora, o valor de quinhentos reais do "Pix Cidadão", será somente para alguns beneficiários privilegiados, porém, com o aumento da arrecadação, existe previsão de receita para estender o programa e alcançar mais famílias necessitadas.
CADÊ O ALUGUEL SOCIAL?
Outro programa social de grande relevância para as famílias carentes do município é o Aluguel Social. Esse também é outra dificuldade encontrada pelos beneficiários para receber. Existe a informação de que o pagamento está atrasado e que a gestão só teria pago no mês de março os valores retroativos aos meses de janeiro e fevereiro, causando assim constrangimento aos beneficiários.
E A ENERGIA DO NOVO CONJUNTO?
Com relação ao conjunto habitacional Néo Baracho, foi feita uma espetacularização nas redes sociais com relação a falta de rede elétrica, deixando a entender que o problema seria solucionado de imediato, o que na prática não ocorreu. Ainda assim, as famílias mantém a esperança de que a energia seja instalada até o final de abril, conforme prometido pela gestão.
E AS CHAVES DAS CASAS?
Ainda falando sobre o conjunto habitacional Néo Baracho, o prefeito Nixon Baracho concluiu a segunda etapa com a construção de 40 casas e entregou o contrato assinado aos proprietários que ainda não receberam as chaves da atual gestão e aguardam uma posição do executivo. Segundo interlocutores da prefeita, na próxima semana será agendada uma reunião como os beneficiários das unidades habitacionais para tratar sobre o tema, mas sem a garantia de que o problema será solucionado.
PATRIMÓNIO PÚBLICO
Com relação aos logradouros públicos, esses estão ganhando aspecto de abandono. Boa parte necessita de manutenção porque sofreram com a depreciação do tempo. Praças, ruas e avenida, precisam passar por manutenção, coleta de lixo ou revitalização periódica, para a devida conservação do património público.
ALUGUEIS FIADOS
Falando sobre infraestrutura, a Prefeitura de Alto do Rodrigues conta com diversos prédios alugados. Alguns proprietários também reclamam do atraso no pagamento. A nossa reportagem apurou por meio de uma fonte ligada ao município que locatários só receberam em março a quitação dos alugueis referentes aos meses de janeiro e fevereiro, sendo que março e abril estão pendentes.
ESTUDANTES SEM TRANSPORTE
Na área de educação, também existem cobranças de famílias de alunos do ensino fundamental por merenda, farda e transporte. Por parte dos servidores, existe uma "briga" com o governo municipal por rateio de recursos garantidos em lei, assuntos que trataremos em breve com mais riqueza de detalhes.
SAÚDE DEFICITÁRIA
No hosptial municipal Maria Rodrigues, também existem reclamações por parte da população por falta de medicamentos básicos para o atendimento de urgência e emergência. Uma usuária nos abordou relatando que foi atendida e o médico teria alertado que se ela retornasse com o mesmo problema, não teria mais como aplicar a mesma medicação, pois aquela seria a última dosagem disponível.
QUANDO COMEÇA A GESTÃO?
Com todos esses problemas de gestão, os moradores ficam se perguntando quando realmente a prefeita irá começar a trabalhar pelo município.
NÃO SE FALA EM SANEAMENTO BÁSICO?
A obra do sistema de saneamento básico que foi iniciada na cidade, parece que foi deixada de lado. Ninguém da gestão toca no assunto e quem perde com isso é a população, haja vista que foram gastos recursos dos cofres públicos para investimentos em uma obra necessária e que, uma vez concluída, irá proporcionar muitos benefícios para os moradores e redução dos custos para o município, notadamente na área de saúde. Não observamos a prefeita se referir aos saneamento na leitura da mensagem anual na Câmara Municipal no início dos trabalhos do Legislativo.
O NEGÓCIO É APARECER NAS REDES
Quem acompanha a gestão pelas redes sociais se impressiona, caso não conheça a realidade do município, acredita que realmente está tudo de vento em popa, mas basta dá uma volta na cidade e conversar com as pessoas que começa a entender o que realmente de fato está acontecendo.
Por Panorama do Alto