O que deveria ter sido um dos mais espetaculares jogos, desta fase classificatória para a Copa do Mundo no Catar, culminou com um espetáculo deprimente, para os torcedores que esperavam ver entre Brasil e Argentina um dos maiores clássicos do planeta.
Deu tudo errado, nada justifica a não realização da partida.
A suspensão dada pela Anvisa, foi digna de um picadeiro de circo barato.
Faltou competência em todos, ninguém sabe quem verdadeiramente é o culpado maior.
A Argentina como protagonista do imbróglio gerador do problema, usou de uma tremenda pilantragem para completar o mar de insatisfação social existente no Brasil. Se aqui tivesse uma postura de seriedade em relação aos princípios reguladores da ordem e da disciplina estabelecida em lei - a Argentina ao se recusar jogar teria imediatamente perdido os pontos por abandono do jogo.
A Anvisa com toda a autoridade moral que usou para interromper uma partida que tinha apenas iniciada, foi negligente no retardamento das medidas executadas. Faltou determinação pra solucionar o problema antes de realizar o papelão de suspender o jogo que o mundo inteiro estava antenado em ver sua exibição.
CBF desmoralizada sem comando efetivo desde que se envolveu nos escândalos que levaram a instituição a bancarrota.
A Conmebol outro fiasco em gestão esportiva.
E a Fifa como entidade maior do futebol em todos os continentes, foi altamente imprecisa, sem norteamento na hora de agir como devia para que o jogo tivesse prosseguimento.
Finalmente aconteceu omissão por parte das autoridades nacionais, que não se posicionaram a contento, diante do vexame que a torcida do Brasil esperava em relação a postura deselegante e desrespeitosa da Argentina.
Rivalidade é rivalidade, guerra é guerra.
Até nisto os Argentinos provocam o Brasil com suas catimbas, usando dos meios que lhe são possíveis para permanecer invicta.
Neste aspecto um regime ditatorial, seria muito mais eficaz no cumprimento da ordem legal do que a flexibilização atual do sistema democrático que permitiu a bagunça acontecida ontem.
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