O presidente Bolsonaro sabendo que a flecha depois de lançada do arco, a palavra depois de pronunciada e a oportunidade sendo perdida, não existe mais retorno que justifique sua execução.
O presidente Bolsonaro, usou bem estes neologismo linguísticos para torpedear com duras criticas e vorazes ataques, o Supremo Tribunal Federal e o ministro Alexandre Morais.
Bolsonaro sem poupar a pele do protagonista maior da sua revolta, dirigiu ácidas farpas ao coadjuvante: o seu parceiro de corte Luis Roberto Barroso presidente do Tribunal Superior Eleitoral - TSE.
Bolsonaro tendo recebido manifestações de apoio em 26 das capitais brasileiras e do Distrito federal (Brasilia), fez o mais contundente de seus pronunciamentos na avenida paulista (SP), diante de uma multidão eufórica com mais de 100 mil pessoas lhe dando sustentabilidade logística.
Isto é fato, tiro sendo calibrado por mira tem sempre alvo certo, palavra depois que sai da boca, não oferece retorno por mais que se desculpe e oportunidade que se aproveita, gera prazer e satisfação aos que locupletam da ocasião.
Por mais que Bolsonaro diga que não teve intenção de atingir os membros do colegiado da suprema corte de justiça - o estrago já foi feito.
E não será apenas uma carta se justificando para se eximir dos ataques feito aos ministros togados, uma nota pública de mea-culpa, que vai eliminar os efeitos do que disse em alto e bom tom neste 7 de setembro.
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