

Nestes trinta anos de efetiva observação da cena politica, comparando fatos em todos os niveis e dimensões, desde os buxixos das planicies ( bastidores) aos imperativos dos píncaros do poder (cúpulas), vimos muitos desdobramentos lógicos e irracionais, muitos pontos convergentes e discordantes, no entanto somente em Assu o menor tem poder de maior, o menos vale mais e o mais pouco vale.
Estamos assistindo de camarote a celeuma que se deflagra na escolha do vice prefeito Ivan Júnior com reflexos também nas hostes oposicionistas ao governo municipal.
Que Ivan Júnior tem preferência pelo o nome de Patricio Júnior isso não é nenhuma novidade.

Que a insistência do deputado Henrique Alves em ter Arnóbio Júnior como vice do gestor atual, é querer dificultar a normalidade desta escolha, representando um divisor de águas internamente que não condiz com a realidade da maioria do diretório municipal é outra verdade inquestionável, a grande maioria dos membros seguem a vontade de Ivan Júnior.
Tudo ter uma assimilação de interesse no desfecho de cada proposta, Henrique quer Arnóbio Júnior liderado por Zeca Abreu pra fortalecer os votos do segmento bacurau assuense.
Ivan Júnior prefere Patricio Júnior, cujo projeto tem o endosso do grupo mais fortalecido do PMDB por questões de confiabilidade. Até aí, tudo bem cada qual está procurando manter o espaço que possa deixar cada um em posição de destaque.
Agora, essa pendenga derivar pra outro projeto, sendo cartada decisiva no bloco de oposição comandada por Ronaldo Soares e seu filho deputado, tem uma conotação que merece uma análise mais aprofundado da questão.
Uma chapa majoritária formada por Arnóbio Júnior e Gustavo Soares, respectivamente prefeito e vice, é algo inacreditável, mas a politica é dinâmica e possue muitos atalhos.
Na humilde interpretação do blog, se houver essa consolidação, é sinal que o insucesso dos seus idealizadores é apenas questão de tempo. Quem discordar tem todo o direito, mas se pensarem com mais sensibilidade nesta hipótese que estamos aventando, haverão de concordar com nossa opinião.


Se Ronaldo Soares vislumbrasse chances de vitória sobre Ivan Júnior, cedia a cabeça de chapa ao sobrinho de Zeca Abreu, sabendo que politicamente a força eleitoral desse segmento é infinitivamente inferior?
Pra bom entendedor meia palavra basta, perdido por um, perdido por mil, a equação alcançada tem o mesmo valor numérico, é como um zero a esquerda, não altera o produto final. Ronaldo sabe que indicando o vice, tem pouco a perder, a derrota sempre é credenciada a quem disputa o cargo de prefeito.
Todavia, o blog ainda, faz o alerta, Ronaldo Soares sabe que essa fórmula terá uma repercussão menor diante da opinião pública, prefere ser coadjuvante, pra espernear mais adiante.
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