É bem certo dizer que cidadão nenhum ousa rejeitar um convite para um ministério no governo federal, seja lá qual for o presidente.
Todavia, o nome escolhido para a pasta da Justiça, recaiu sobre o maior trunfo da hierarquia jurídica no sistemático combate aos que se envolveram no famigerado processo da Lava-jato.
A escolha de Sérgio Moro, só pode gerar suspeição ou desconforto para a imensa trupe do PT e outros partidos que tem seus principais nomes encalacrados com denúncias de corrupções. A cartada de Bolsonaro em convidar o juiz Moro foi de mestre, sem deixar de ser uma jogada de risco, caso a sua intencionalidade, não seja refletida para o cumprimento do objetivo prometido.
A lei da relatividade tem semelhanças comparativas em qualquer ângulo da pirâmide de poder ou ordenação doutrinária de uma facção partidária.
Vou puxar para nossas planícies o exemplo que pode acontecer no planalto Central.
Quem lembra a batalha diária e incessante luta, feita pelo comunicador radialista Aurivan Lacerda com críticas ácidas e contundentes ao predomínio politico de Ronaldo Soares em Assú. Aurivan Lacerda como mais combativo adversário, quando esteve bem perto de ser com seu trabalho prefeito de Assú, foi maquiavelicamente engolido pela pertinácia do seu protetor.
Ronaldo Soares vencendo Aurivan nas urnas, o convidou para fazer parte do seu governo, entregando uma pasta que era uma verdadeira bomba relógio pronta a explodir a qualquer momento nas mãos do novo aliado o sistema de poder comandado por Ronaldo Soares.
Aurivan ficou literalmente congelado, sem ter ações de eliminação dos problemas que todos os dias cobrava da gestão que ele combatia.
Assim vejo a delicadeza da convocação de Moro para um Ministério da importância da que Moro vai assumir.
Todavia a competência de um homem só será comprovada de verdade, quando se supera maiores desafios... e neste quadrado o Juiz Moro, já deu provas suficiente da sua coragem e capacidade de tomar decisões.
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