PROIBIÇÃO - Decisão do PSOL não afasta Carlos Alberto do novo Governo

Ex-candidato da legenda diz que é preciso colaborar para novo governo dar certo

O professor Carlos Alberto, que foi candidato a governador pelo PSOL, disse que permanecerá na equipe de transição da governadora eleita Fátima Bezerra (PT) para ajudar, com seus conhecimentos técnicos ao Estado. A afirmação ao Portalnoar.com é e resposta à nota do PSOL divulgada hoje para relembrar que no início do mês uma resolução da legenda proíbe que filiados assumam cargos no novo governo, inclusive na equipe de transição.

“Eu não estou na transição em nome do partido. Estou numa condição técnica porque o momento pede que esse novo governo dê certo. Estou de férias da universidade até o final do ano e não vejo impedimento em prestar serviço com meus conhecimentos”, disse. Carlos Alberto ficou em quinto lugar nas eleições deste ano, dentre os oito candidatos ao governo do RN, conquistando com 31.306 votos (1,93%).

Pela resolução, o PSOL diz que o filiado que desejar assumir cargos no governo deverá se desfiliar porque a legenda assumirá condição de independência da gestão, mesmo tendo colaborado com a vitória de Fátima no segundo turno. “A situação é delicada e ninguém pode se negar ajudar. Da minha parte não tenho problemas com o partido nem com a governadora eleita, a comissão não é cargo público. Acredito ser um erro um erro de leitura desse delicado do momento em que o Estado atravessa. O Estado precisa da ajuda de todos e a campanha já terminou”, ressalta.

Carlos Alberto diz ainda que não houve convite para assumir cargo no governo em 2019, mas se houver poderá ser uma proposta propícia à análise. “Se houver um convite vou analisar. Mas há outras questões pertinentes porque estou vinculado à universidade mas não estou aqui por isso. 7 bilhões de déficit previdenciário para os p´roximos quatro anos. estrutura administrativa que precisa ser modernizada, tenho minha contribuição técnica.

Daniel Morais – presidente do PSOL/RN

Com o posicionamento do professor Carlos Alberto, o presidente estadual do PSOL, Danniel  Morais reafirmou que a Resolução será cumprida. “A gente enquanto partido definiu posição de independência. Apoiaremos o governo em todas as ações em todas as ações benéficas ao estado, mas sem compromisso de participar da gestão. Qualquer filiado que tome posição diferente, vamos fazer com que se cumpra a resolução”, explicou.

Se o professor Carlos Alberto mantiver o posicionamento será julgado pelas instâncias do partido. “O caso dele será encaminhado à comissão de ética estadual que deve remeter à executiva nacional que tomará as medidas cabíveis”, informou Daniel Morais.

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